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Blue Studio Express / Saúde

Tecnologia e integração de dados: mais saúde para empresas e colaboradores

Dados da pesquisa "Gestão de Saúde Corporativa" demonstram que 52% das companhias entrevistadas afirmaram não possuir programas para gestão de risco em saúde dos colaboradores

Por Estadão Blue Studio Express
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25 de março de 2022 | 11h21
Foto de Tima Miroshnichenko no Pexels

Foto de Tima Miroshnichenko no Pexels

Ricardo Ramos e Nadia Doro*

Muito se fala em gestão integrada de saúde, mas será que as empresas estão, de fato, oferecendo as melhores práticas e serviços para os seus beneficiários? Dados da Pesquisa “Gestão de Saúde Corporativa”, conduzida pela Aliança para a Saúde Populacional (ASAP) em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil), mostram que não.

Das 704 companhias entrevistadas, 52% afirmaram não possuir programas para gestão de risco em saúde dos colaboradores, 18% tiveram correção anual acima de 15% nos custos em saúde e 34% acham que a saúde é considerada apenas como um custo obrigatório para que a empresa não fique em desvantagem frente aos concorrentes1.

Apesar de termos avançado em meio à pandemia com programas corporativos, principalmente relacionados à saúde mental, esses dados mostram a fragilidade da gestão de saúde no ambiente corporativo, com poucos processos, nenhuma integração e sem indicadores de resultados.

Essa dinâmica é um reflexo que alimenta o hábito brasileiro de lidar com a saúde de maneira reativa. O resultado disso é o aumento de doenças crônicas e desperdícios de recursos de saúde entre 20 e 40%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)2.

Alternativas para oferecer saúde em vez de cuidar da doença

O volume de dados de saúde gerado nos últimos anos não tem precedentes e foi ampliado com a pandemia. Os números de teleatendimento, por exemplo, são grandes e continuam crescendo. Mas o que os gestores estão fazendo com essas informações?

A resposta é, infelizmente: muito pouco. A interoperabilidade de dados tem uma alta complexidade técnica, necessita de investimentos e está sob a égide da Lei Geral de Proteção de Dados. Mas, por outro lado, vale o investimento: ela contribui – e muito – para cuidar da saúde, e não tratar a doença. Nesse processo, é possível cruzar contas médicas, prontuários eletrônicos, resultados de exames, relógios inteligentes, entre outras possibilidades, criando clusters de comportamentos para que as ações sejam as mais aderentes possíveis a cada pessoa ou grupo.

Com o uso da tecnologia e da integração de dados podemos, por exemplo, conhecer os riscos da população sob gestão e desenhar as linhas de atenção que esse público tem indicação para se submeter.

Essa jornada não é tão simples quanto parece. Saúde não é matemática e, sim, algo dinâmico que precisa de um olhar a cada mês, semana, dia e hora. Do contrário, poderemos oferecer ações assistenciais soltas, como uma colcha de retalhos que não entrega um programa de gestão de saúde efetivo. Mas, como conseguir tanta agilidade? A resposta está na capacidade de processar diferentes bases de dados. E, aqui, compartilho um case de sucesso.

Um dos clientes da Dasa Empresas do segmento de produtos de higiene e medicamentos passou a implantar duas soluções que melhoraram a experiência na gestão da saúde. A primeira delas, chamada de Gestão de Senhas, monitora, em tempo real, os pedidos de senhas para procedimentos de alta complexidade, alto custo e/ou de internações, e oferece uma segunda opinião médica e redefinição de prestador, buscando a melhor alternativa de tratamento durante a internação e no pós-alta hospitalar. Resultado? Economia de R$ 2 milhões do sinistro pago pela companhia.

Já outra solução direciona o beneficiário que usa demasiadamente o plano de saúde para um prestador que o acompanha para evitar que ele faça consultas desnecessárias. Nessa mesma companhia, foi monitorado que 300 beneficiários têm uma média de 20 consultas eletivas e 12 passagens no Pronto Atendimento ao ano. De acordo com a Agência Nacional de Saúde, os parâmetros recomendados são quatro consultas eletivas e uma passagem no pronto socorro no mesmo período. Ou seja: há muito espaço de melhora.

Esses dados são apenas um recorte do que um ecossistema de saúde inteligente, que a partir da interoperabilidade de dados, entrega mais valor para empresas, médicos, pacientes e colaboradores. Esse cuidado coordenado vem sendo debatido e defendido por entidades privadas e públicas em todo mundo, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que fomenta a adequação da estrutura de atenção às demandas de saúde, tornando os sistemas de saúde cada vez mais democráticos e sustentáveis.

Conseguimos evitar a utilização desnecessária de recursos como Pronto Atendimento ou internações clínicas? É possível reduzir o tempo de absenteísmo ou afastamento dos colaboradores? Hoje, a resposta para ambas as perguntas é: sim.

Ricardo Ramos é partner de gestão médica e tecnologia da Dasa Empresas, hub de soluções corporativas da Dasa, a maior rede de saúde integrada do Brasil. Nadia Doro é Gerente de Projetos e Processos em Saúde da Dasa Empresas.

Referências:
1. ASAP, ABRH. Gestão de Saúde Corporativa. Realizada com 704 respondentes, entre janeiro e março de 2020. Empresas participantes: pequeno porte (38%), médio porte (25%) e grande porte (37%).
2. OMS. Relatório Mundial da Saúde – Financiamento dos Sistemas de Saúde: O Caminho para a Cobertura Universal. Disponível em: https://www.who.int/eportuguese/publications/WHR2010.pdf. Acesso em 01/12/2021

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