A adoção de boas práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) funciona como um dos pilares da Economia do Mar, garantindo um desenvolvimento sustentável eficaz.
Ao abranger questões ambientais, sociais e de governança, este conceito se torna relevante para um setor com intensa relação com o meio ambiente que desempenha um papel de extrema relevância na economia global.
As empresas relacionadas com a Economia do Mar estão interligadas com os oceanos e as áreas costeiras, com atividades como pesca, turismo marítimo, transporte, energia, entre outros. Amplo, o setor enfrenta desafios únicos, especialmente em um mercado com grande interação com o cenário internacional.
Portanto, a adoção de boas práticas de ESG não é apenas uma questão de responsabilidade social ou ambiental. Certamente, significa uma estratégia para garantir sustentabilidade e competitividade.
ESG e a Economia do Mar
Para a Economia do Mar, as boas práticas de ESG auxiliam na redução dos possíveis impactos promovidos pelas atividades econômicas nos ecossistemas marinhos. Esse trabalho responsável traz diversos benefícios, contribuindo tanto para as comunidades que dependem do mar quanto para as empresas que operam neste setor.
Nesse critério, diversas iniciativas podem ser colocadas em prática, como a utilização de práticas de pesca sustentáveis e a construção de embarcações eficientes e com redução de emissão de gases do efeito estufa (GEE).
Esses são apenas alguns dos diversos exemplos que demonstram a relevância do ESG para a Economia do Mar, atuando na preservação de recursos marinhos para as atuais e futuras gerações, assim como garantindo o desenvolvimento de empresas mais resilientes e competitivas, em um setor onde consumidores e investidores estão cada vez mais exigindo práticas sustentáveis.
Preocupações Sociais
Outro pilar das estratégias ESG, o componente social enfatiza a importância de promover práticas justas e éticas visando o bem-estar. Em uma análise mais direta, é importante lembrar que a Economia do Mar tem uma forte ligação, principalmente com as comunidades que vivem próximas à áreas costeiras.
Direta ou indiretamente, as empresas do setor geram muitos empregos, contribuindo para o desenvolvimento das regiões que habitam. Consequentemente, esse papel gera uma grande responsabilidade para as companhias, que buscam promover ações apropriadas para garantir condições de trabalho seguras e justas.
No campo social, esse trabalho se torna ainda mais amplo, com a promoção de cursos de qualificação, assim como o aprimoramento do relacionamento com outros atores envolvidos, como fornecedores e clientes.
Ao investir no desenvolvimento local, as empresas contribuem para melhorar a qualidade de vida das pessoas auxiliando, também, na construção de um ambiente próspero e sustentável.
Muito mais do que os benefícios sociais, essa postura auxilia no desenvolvimento das companhias, em um mercado com grande competitividade tanto no cenário local quanto mundial.
Ética e transparência
Terceiro pilar do ESG, a governança se refere à necessidade de práticas empresariais éticas, transparentes e responsáveis. Na Economia do Mar, isso significa adotar padrões elevados de integridade corporativa e implementar políticas claras de gestão de riscos, assim como promover a transparência nas operações e nas interações com todos envolvidos, como investidores, consumidores, parceiros e comunidades.
Em um mercado globalizado, empresas que demonstram compromisso com a boa governança se tornam mais competitivas, superando assim possíveis obstáculos.
Desafios e oportunidades
Incluir práticas ESG na estratégia de negócios, portanto, auxilia o desenvolvimento das empresas relacionadas com a Economia do Mar, garantindo o equilíbrio perfeito entre responsabilidade social e crescimento sustentável.
Dessa forma, os envolvidos no setor devem trabalhar para encontrar os caminhos para superar os desafios que surgem. Isso envolve tanto o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias quanto a maior busca por informações sobre o tema.
Nesse contexto estão: inovação, transição energética no mar, créditos de carbono, geração de dados e indicadores do setor, criação e implantação de normas e certificações e, até mesmo, o desenvolvimento de uma nova cultura dentro do segmento, em busca constante pelo aprimoramento para a expansão da Economia do Mar.
Nesse contexto, destaca-se a importância do Cluster Tecnológico Naval atuando como um valioso elo de ligação entre as empresas, os meios acadêmicos e o poder público.
Certamente, a adoção de boas práticas de ESG é fundamental para o desenvolvimento sustentável da Economia do Mar. Com a crescente relevância do tema, torna-se visível a importância de trabalhar estratégias de ESG para o desenvolvimento de um futuro cada vez melhor tanto para o segmento quanto para toda a sociedade.
Para outras informações sobre a Economia do Mar, acesse o site do Cluster Naval Tecnológico.
