O Outubro Rosa faz um importante alerta para as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, aumentando significativamente as chances de cura. Dessa forma, a campanha destaca a necessidade do autoexame periódico, assim como da realização da mamografia.
A iniciativa surgiu nos Estados Unidos nos anos de 1990. Aqui no Brasil, a movimentação começou em 2002, ganhando mais força a cada ano.
Mais recentemente, o Outubro Rosa também acolheu a divulgação sobre o câncer de colo de útero, ressaltando a importância tanto da prevenção quanto do diagnóstico rápido.
Em um país com números de casos significativos, torna-se indispensável para as empresas adotarem de forma legítima e autêntica um ponto de vista que valorize a relação com as colaboradoras. Dessa forma, é possível transformar o cuidado e o bem-estar em jornadas realmente positivas para todos.
Responsável pelo setor de recursos humanos da Acelera RH, Kethelyn Passon explica que investir no bem-estar do colaborador vai além de buscar retorno em resultados. Trata-se de valorizar genuinamente as pessoas.
“Quando a empresa cuida de seus colaboradores de maneira atenta e humana, cria-se um ambiente onde todos se consideram respeitados e apoiados. Essa valorização gera um clima organizacional mais harmonioso e colaborativo, além de motivar os profissionais a crescerem junto com a organização”, destaca.
Como consequência, a especialista explica que isso promove a redução do turnover, diminui o absenteísmo e resulta em um aumento significativo na produtividade.
Outubro Rosa e as empresas
Em meio ao processo de mudanças significativas no comportamento dos colaboradores e, também, do mercado de trabalho, é comum escutar empresas propagando a importância de construir um ambiente profissional harmonioso, saudável e acolhedor.
Hoje, diferentes companhias já desenvolvem estratégia diferenciadas para a promoção do bem-estar corporativo.
Além da criação de campanhas de conscientização, Kethelyn recomenda a promoção de atividades interativas, como palestras e rodas de conversa com profissionais especialistas. “Isso proporciona um espaço seguro para discussões abertas”.
Outra sugestão é incentivar a participação ativa da equipe em iniciativas de engajamento, assim como buscar feedback após as ações demonstra um compromisso genuíno com o bem-estar de todos.
Nesse cenário, o Outubro Rosa serve como um importante gatilho para a implantação ou o aprimoramento de ações legítimas que valorizem a boa relação colaborador-empresa. Mas por que isso é tão importante?
“Campanhas como essa aumentam a conscientização sobre questões de saúde que impactam diretamente a vida dos colaboradores. Promover ações internas que destaquem essas pautas demonstra o compromisso da empresa com o bem-estar de sua equipe”, destaca a responsável pelo setor de recursos humanos da Acelera RH.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílio (Pnad) registraram o crescimento no número de mulheres no mercado e trabalho, passou de 42.675.531, em 2022, para 43.380.636, em 2023, total de 100.984.563 pessoas ocupadas.
Por sua vez, relatório do Instituto Nacional de Câncer (Inca) demonstra que o câncer de mama só perde para os tumores de pele não melanoma em número de incidência em mulheres. Ainda de acordo com o documento, foram estimados mais de 73.600 novos casos para cada ano do triênio 2023-2025.
Os números demonstram a tamanha relevância do assunto para o mercado de trabalho. Dessa forma, o engajamento legítimo na causa contribui para a construção de uma relação saudável entre colaboradores e empresa, o que reflete favoravelmente nos resultados.
Atuação com o público interno e externo
Assim como é necessário promover ações para garantir a saúde das colaboradoras, as empresas também encontram no Outubro Rosa uma forma para se conectar com as clientes.
Nesse contexto, muitas trabalham a criatividade para lembrar a todos a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. A Havaianas, por exemplo, criou um pin com um formato de uma flor na cor rosa, onde o valor da venda do acessório é revertido para o Instituto Protea.
Em meio a tudo isso, é importante ressaltar que o engajamento precisa ser legítimo, gerando realmente benefícios e valores para as pessoas envolvidas, seja o público externo ou interno.
Ao falar especificamente sobre os colaboradores, o Outubro Rosa é um exemplo da importância do cuidado contínuo e, claro, os reflexos positivos no dia a dia das companhias. “Profissionais satisfeitos e engajados estão mais propensos a oferecer um atendimento excepcional, resultando em uma experiência ainda mais positiva para os clientes”.
Com isso, os departamentos de Recursos Humanos (RH) precisam estar atentos e preparados para colocarem em prática estratégias capazes de contribuir para o bem-estar corporativo, em um processo contínuo que vai muito além de ações esporádicas.
“É responsabilidade do RH identificar as necessidades dos colaboradores por meio de pesquisas de clima e feedbacks regulares, assegurando que as iniciativas sejam relevantes e estejam alinhadas às expectativas da equipe”.
Além disso, a especialista explica que o RH deve desenvolver um plano de comunicação eficaz, que informe todos os colaboradores sobre as ações disponíveis, promovendo a participação ativa e o engajamento com as iniciativas.
“Outra função essencial do departamento é monitorar e avaliar continuamente os resultados das ações implementadas. Isso envolve coletar dados sobre a eficácia das iniciativas e realizar ajustes conforme necessário, garantindo que as estratégias permaneçam alinhadas com os objetivos organizacionais e as necessidades dos colaboradores”, finaliza Kethelyn.
Quer saber mais sobre este e outros assuntos relevantes para os profissionais que atuam com Recursos Humanos? Então, acesse o site da Acelera RH.