A promoção de saúde e a prevenção de doenças são pilares para quem deseja viver mais e melhor. Para as empresas, essa medida também pode representar o sucesso de uma estratégia de gestão de saúde corporativa.
Migrar de um modelo reativo para um preventivo garante diversas vantagens tanto para as empresas quanto para os colaboradores. Ao adotar essa prática é possível constatar, por exemplo, um melhor desfecho para os casos, assim como aumento do bem-estar, satisfação do funcionário e atração e retenção de talentos.
Quando o assunto entra em debate, portanto, é comum recitar o mantra: prática regular de atividade física e alimentação saudável e equilibrada são a chave para o sucesso. Entretanto, como realmente implantar em uma empresa uma estratégia eficiente para a promoção da saúde com a adoção de bons hábitos?
Certamente, determinadas campanhas contribuem para o sucesso da missão. Mas engana-se quem acredita que basta seguir o calendário de datas de incentivo à prevenção de determinadas doenças.
O trabalho eficiente deve ser apoiado por diagnóstico, com informações baseadas em evidências. Dessa forma, os dados corretamente coletados e avaliados podem dar o suporte aos gestores no planejamento e priorização de ações considerando o perfil específico da população.
Importância da prevenção
Há alguns anos a promoção de ações para a prevenção de doenças é considerada essencial para todas as organizações. Atualmente, porém, faz-se ainda mais necessária. Afinal, precisamos considerar o cenário de pandemia e todos os impactos decorrentes da interrupção nos cuidados de saúde.
“Indivíduos deixaram de fazer seus exames preventivos e houve piora nos hábitos, como por exemplo redução na prática de atividades físicas e aumento no consumo de produtos industrializados e álcool”. Essa explicação é da Ana Lúcia Rodrigues Maretti, gerente de programas de saúde e bem-estar na ItechCare, mestre em ciências, especialista em exercício e qualidade de vida e professora em cursos de pós graduação na FMUSP e FCM Santa Casa de São Paulo.
A especialista destaca também o aumento nessa fase dos transtornos mentais e dos traumas psicológicos provocados diretamente pela covid-19 ou por seus desdobramentos secundários. “Enfim, cuidar da saúde dos funcionários e de seus dependentes nunca foi tão necessário e estratégico”.
Gestão eficiente
Para obter resultados realmente significativos, porém, não basta promover iniciativas desconexas. O gestor, portanto, precisa contar com uma estratégia comprovadamente eficaz.
Nesse contexto, Ana Lúcia Rodrigues Maretti explica que uma gestão eficiente de saúde passa por um processo estruturado e contínuo. “Não existe segredo ou pulo do gato”.
Basicamente, a gerente de programas de saúde e bem-estar na ItechCare destaca a necessidade de considerar determinadas fases:
- Diagnóstico;
- Priorização e implantação;
- Monitoramento;
- Melhorias contínuas.
Quando apoiado por ferramentas tecnológicas, todo esse processo permite a otimização de recursos, muitas vezes escassos na área da saúde. “Em resumo, a gestão eficiente de saúde passa por um trabalho estruturado unido ao uso de tecnologia para um bom uso dos recursos disponíveis. Isso garante o sucesso e a sustentabilidade”.
Trabalho correto
Com o suporte de uma ferramenta apropriada as possibilidades se multiplicam para garantir a correta promoção da saúde, prevenção e gestão de doenças.
Só para ter uma ideia, a avaliação dos dados de utilização do plano de saúde permite identificar com precisão como os beneficiários estão consumindo os recursos. “Por exemplo: consultas e exames realizados, idas ao pronto socorro e internações”.
De acordo com Ana Lúcia Rodrigues Maretti, estas informações são essenciais para a identificação de padrões de uso que fogem do habitual, podendo sugerir riscos para determinadas doenças ou condições de saúde. “Quando identificadas e tratadas rapidamente e de forma adequada têm grande potencial de promover melhores desfechos em saúde e redução de custos”.
Para a construção de uma estratégia de prevenção correta também são utilizadas informações obtidas através de perfil de saúde da população. Nesse caso, são avaliados dados como:
- Prevalência de doenças;
- Histórico familiar;
- Fatores de risco e proteção à saúde.
Por fim, também são avaliados dados disponíveis na empresa. Nessa lista estão as informações de saúde ocupacional como: atestados, afastamentos, exames periódicos, programas já implementados, benefícios disponíveis, ambiente de trabalho; entre outras.
“Por isso, a utilização de ferramentas tecnológicas é essencial para a integração de todos os dados, limpeza e enriquecimento de bases, análises preditivas e correta identificação de ofensores e oportunidades de ação”, afirma a gerente de programas de saúde e bem-estar na ItechCare.
Resultados
Após a implementação de medidas de diagnóstico, preditivas e preventivas, os resultados são surpreendentes. Além da satisfação em promover o bem-estar para os colaboradores, a empresa também consegue mensurar em números os benefícios de uma gestão eficiente da saúde corporativa.
Ana Lúcia Rodrigues Maretti explica que essa economia é proporcionada pelo ganho de eficiência nos processos e na melhora da saúde das pessoas. “A título de exemplo, negligenciar apenas a saúde mental resulta em gastos de bilhões de reais ao ano no Brasil em perda de produtividade”.
Exemplos práticos
Com as informações à disposição, organizadas e corretamente trabalhadas, os gestores conseguem ter uma visão clara para a promoção das mudanças necessárias.
Aliás, exemplos práticos de ações preventivas efetivas não faltam. Entre elas estão programas de apoio a beneficiários com doenças crônicas. Em outros casos o trabalho pode ser direcionado para o apoio a gestantes, parturientes e bebês.
É importante destacar também as campanhas para incentivar a mudança de hábitos em saúde e também de vacinação. A lista conta ainda com ações para o rastreamento de doenças crônicas, programa para promoção de saúde mental, gestão de casos pontuais, entre outras.
Importância da informação
Para a boa utilização dos recursos e a implementação das ações preventivas desejadas, a informação conquista papel de destaque. Muito mais do que quantidade, é primordial se preocupar com a qualidade dos dados armazenados.
“Sempre digo que trabalhar com informações incorretas é pior do que não ter informações. Isso porque podem nos direcionar para ações que acabam por desperdiçar esforços e recursos tão preciosos”.
Essa preocupação se faz presente tanto na coleta dos dados para as análises adequadas quanto na divulgação de conteúdos úteis e corretos para os colaboradores.
O assunto é tão importante que a própria ItechCare compartilha gratuitamente os materiais de suas campanhas. “Acreditamos em divulgar para multiplicar boas práticas e, desta forma, contribuir com um ecossistema em saúde mais produtivo e sustentável”.
Para Ana Lúcia Rodrigues Maretti, a comunicação é uma das questões mais sensíveis para a boa gestão de saúde nas organizações. Por isso, deve ser clara e adequada à linguagem e cultura local, respeitando os diversos perfis e canais de comunicação dentro de uma organização.
“Uma boa comunicação gera engajamento e potencializa os resultados. Neste sentido, o colaborador deve ser envolvido desde o início e participar ativamente do planejamento, priorização, além de estar ciente dos resultados das ações implantadas”.
Portanto, para promover saúde no ambiente de trabalho são necessários os esforços combinados de empregados, empregadores e de toda a comunidade. “Por isso, contamos com uma solução de gerenciamento e engajamento de programas de saúde. Trata-se de uma metodologia desenhada especialmente para engajar os colaboradores nos programas de saúde desenvolvidos”.
Certamente agora ficou claro a importância em promover de forma correta e estruturada uma estratégia de prevenção de doenças no ambiente de trabalho. Quer saber mais sobre o assunto? Então acesse ao site da ItechCare.
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