Entenda como a correta integração entre ERP e soluções fiscais
faz a diferença entre o sucesso e o fracasso na gestão tributária
Fonte: Adobe Stock
A gestão tributária rigorosa é uma tarefa árdua, mas extremamente necessária para qualquer empresa que deseja mais do que apenas se manter no jogo. A execução dessa atividade com maestria pode significar tanto a redução de despesas e a eliminação de pagamentos indevidos quanto a obtenção de lucros mais expressivos.
Conquistar esse patamar de eficiência, porém, não é tão simples, principalmente em um país como o Brasil, conhecido pela complexidade de sua carga tributária. Só para ter uma ideia, atualmente são mais de 70 tributos existentes no Brasil, entre federais, estaduais e municipais. A extensa lista conta com impostos, taxas e contribuições.
E acredite, a dificuldade existe tanto para pequenas empresas quanto para as de grande porte, que possuem equipes robustas para o gerenciamento. Conseguir esse feito, portanto, exige muito mais do que mão de obra. Atualmente, a tecnologia se transformou em uma ferramenta indispensável para gestão tributária, exigindo a correta integração entre o Sistema Integrado de Gestão Empresarial, mais conhecido pela sigla ERP, e as soluções fiscais.
Quando realizada da forma correta, essa combinação deixa mais dinâmica a execução de procedimentos burocráticos, assim como facilita o controle das ações necessárias e mantém a empresa atualizada e em dia com as regras vigentes, garantindo o desejado compliance com a legislação.
Em um mundo cada vez mais digital, torna-se indispensável para as empresas promover a correta integração das soluções fiscais com o sistema ERP. Mas como isso é possível? Tudo começa com a informação correta.
Desafios da gestão tributária
Um dos assuntos com grande evidência atualmente é a necessidade de promover uma reforma tributária eficiente e significativa, capaz de eliminar a complexidade existente, o que prejudica e muito o crescimento do País.
Tanto que a urgência de lidar com o tema é debatida com frequência pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em reunião recente com empresários, o titular da pasta disse até mesmo que as mudanças terão “alta intensidade”, explicando ainda que a reforma tributária avançará em duas etapas, começando pelo imposto sobre consumo, mas sem mexer com o Simples nessa fase inicial.
O assunto é complexo, claro, mas demonstra ser urgente para o desenvolvimento do País. Só para ter uma ideia, mais de 4 milhões de normas fiscais e tributárias foram criadas desde a Constituição Brasileira de 1988, segundo balanço do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. Com tantas nuances, o empresariado nacional é o que mais gasta tempo para garantir o compliance, de acordo com o relatório Doing Business Subnacional Brasil 2021.
Em média, estima-se que as empresas no País dediquem 1.500 horas por ano para preparar, declarar e pagar impostos. Quer um dado ainda mais assustador? O complexo sistema tributário brasileiro faz com que aproximadamente 95% das companhias paguem tributos indevidos, de acordo com levantamento do IBGE/Impostômetro.
O grande emaranhado de normas forma uma gigante colcha de retalhos, que exige muito tempo e dinheiro. Isso sem falar de erros que podem ocorrer no processo por conta da grande quantidade de regras, que mudam constantemente.
Por isso, a carga tributária é responsável por tirar o sono de muitos empresários e, também, por evitar o investimento de diversos outros. Aqui não podemos deixar de mencionar também o fechamento de muitas empresas que não conseguem lidar com a situação e, com isso, encerram suas atividades.
Tecnologia na gestão tributária e fiscal
Por ser um assunto complexo e exigir muito debate e negociação da parte técnica e, até mesmo, política, o empresariado brasileiro não pode ficar de braços cruzados aguardando a reforma tributária. Nessa aventura repleta de desafios que é a gestão tributária, as empresas necessitam contar com as melhores ferramentas à disposição. Caso contrário, erros e, consequentemente, prejuízos são inevitáveis. É nesse contexto que a tecnologia se transforma em um dos protagonistas da história.
E como isso ocorre? Simples! Com a integração do sistema ERP com soluções fiscais, possibilitando a automação de diversos processos burocráticos, o que elimina desperdício de tempo da equipe e, também, acaba com possíveis falhas.
Entre os benefícios, estão:
• Preservação de registros e documentos;
• Facilidade para agregar informações;
• Aprimoramento das operações;
• Eliminação de inconformidades com o Fisco;
• Atualização permanente sobre novas regras, garantindo o compliance com a legislação vigente.
ERP e soluções fiscais
Com a transformação digital a todo o vapor nas empresas, é preciso conhecer mais sobre ERP e soluções fiscais para conseguir aproveitar ao máximo os recursos existentes.
Atualmente, soluções fiscais são aplicações responsáveis por automatizar atividades relacionais com a gestão fiscal, eliminando possíveis falhas em atividades manuais, aumentando a produtividade e garantindo mais segurança para as operações.
Por sua vez, o sistema ERP reúne em uma única plataforma um serviço completo de infraestrutura. Dessa forma, tem a capacidade de integrar processos de negócio, assim como oferece recursos de armazenamento, processamento e virtualização.
Quando alinhadas, as soluções facilitam a execução de diversas atividades, permitindo a construção de um modelo de gestão fiscal dinâmico e qualificado, com ações ágeis e, ao mesmo tempo, confiáveis. Outro ponto relevante é a facilidade em processar e apresentar uma grande quantidade de dados que facilitam os gestores na tomada de decisões.
Por esses e outros motivos, é possível afirmar que a utilização da tecnologia é indispensável para a sobrevivência das empresas. Como já destacamos no início, a informação é o ponto de partida para aproveitar ao máximo os benefícios da inovação na gestão tributária e fiscal. Afinal, o conhecimento evita investir em aplicações equivocadas.
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