Imagine você se sentir lesado e não ter por onde correr… Uma startup criou uma nova solução onde você vende seu possível crédito e pode receber agora uma quantia sem nenhum risco ou custo.
É o que já aconteceu com mais de 25 mil proprietários de smartphones da Apple e da Samsung que compraram os equipamentos sem o carregador e, agora, venderam seus créditos para a Regera.
Mas como isso realmente funciona? Na prática, consiste na compra do direito de uma provável indenização da qual a pessoa nem sempre sabe que poderia ter. Ao decidir pela venda, o consumidor escolhe receber um valor à vista ou optar por uma quantia maior ao final do processo em caso de compensação financeira ou ganho na justiça (se necessário).
De qualquer forma, a Regera assume o risco, ficando responsável por gerir e auditar o processo de recuperação do crédito do início ao fim, sem o consumidor precisar pagar nada por isso.
Smartphones e o direito creditório
A novidade sobrecarregou os canais digitais da startup. Nos meses de outubro e novembro, 56 mil consumidores se cadastraram na plataforma, sendo que 25 mil já venderam seu direito creditório à Regera.
Estima-se que cerca de 20 milhões de consumidores brasileiros são elegíveis para o crédito.
Fundador da Regera, Bruno Dollo explica que, para atender a grande demanda, precisaram ampliar o prazo de pagamento de uma para duas semanas.
“À medida que o nosso modelo de negócio se torna mais conhecido, fica evidente que existe uma demanda reprimida. As pessoas não sabem que podem ter acesso a esse crédito e, quando tomam conhecimento, o interesse é quase imediato. Um post recente de um consumidor satisfeito com a venda de seus direitos gerou mais de 6.000 contratos em dois dias. Isso reforça a nossa tese de que o consumidor está carente de soluções práticas e seguras como a Regera”, destaca.
Atuação da Regera
Nesse contexto, a Regera começa a consolidar a sua visão de ser a primeira e mais relevante carteira de créditos para consumidores. Afinal, é a primeira plataforma digital independente, focada na aquisição e gestão de créditos consumeristas em escala.
“Além da vantagem financeira sem risco ou custo para o consumidor, acreditamos que no médio prazo contribuiremos para o fortalecimento do senso de cidadania e, consequentemente, para a mudança da postura das grandes empresas frente aos consumidores brasileiros. Atualmente, não reconhecer de imediato o direito do consumidor compensa para as grandes empresas. A Regera surge com a ambição de ajudar a mudar esse jogo”, explica Dollo.
Para que o serviço possa alcançar o maior número de consumidores, a empresa investe em tecnologia para ajudar a automatizar ao máximo todas as etapas do processo de venda do crédito.
Hoje, o consumidor ingressa no site da Regera e, em cinco minutos, vende seu direito. Após a validação dos documentos, que leva cerca de 15 dias, a startup faz o pagamento na conta do consumidor.
“Em novembro, concluímos a nossa integração de meio de pagamento com a leitura de documentos. A expectativa é quadruplicar a nossa capacidade de auditoria e reduzir o prazo pela metade”, reforça Dollo.
Além da Apple e Samsung, atualmente a startup compra créditos do escândalo Dieselgate, que atingiu donos da pick-up Amarok em todo o mundo. “Em breve, vamos ampliar a nossa atuação no mercado automotivo”, finaliza o fundador da empresa, que conta com um fundo próprio de R$ 85 milhões para investir na compra de direitos.
Para entender melhor sobre como receber pelo seu direito creditório é preciso ter sua NF em mãos e passar seus dados pessoais para uma validação do seu crédito. Mais informações acesse www.regera.vc.