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Atec comemora 30 anos com uma história de desafios e superação

Por Estadão Blue Studio Express
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24 de janeiro de 2022 | 15h45
Atec comemora 30 anos com uma história de desafios e superaçãoFoto: Daniel Nascimento/Atec

Com um currículo autointitulado como “vira-lata”, João Figueira contrariou as previsões de gurus do empreendedorismo e demonstrou que é possível sim se transformar em um grande empresário mesmo partindo de uma situação adversa. No caso, o desemprego. Para isso, basta muita dedicação, busca constante por conhecimento, criatividade, ousadia e, claro, amor.

Este ano, o sócio-fundador da Atec Original Design comemora 30 anos de criação da empresa referência em produtos e soluções para escritórios e residências. Com o tempo, passou de assistência técnica de mobiliário de escritório e se transformou também em representante comercial de grandes marcas do design mundial.

Entre as conquistas, a Atec é a maior representante da norte-americana Herman Miller na América Latina. Além disso, possui em seu catálogo marcas como a dinamarquesa Fritz Hansen, a suíça USM e a italiana Magis, assim como Lucie Kaas, Architect Made, Kay Bojesen, Normann Copenhagen e Stelton.

Como o próprio João Figueira costuma dizer, o sucesso não foi conquistado sozinho. Durante a trajetória, ele contou com a companhia de colaboradores dedicados que, antes mesmo da criação da sigla ESG, sempre atuaram com base em conceitos ambientais, sociais e de governança.

Do campo para a cidade

Para entender melhor a história de sucesso da Atec é importante saber alguns detalhes da trajetória de seu criador. Agrônomo de formação, João Figueira deixou o seu trabalho em uma grande cooperativa no interior de São Paulo e seguiu com a família para a capital. “Morar isolado no interior naquela época era muito difícil”, afirma.

Ao chegar na cidade, o que restava na época para um agrônomo em uma grande metrópole? Atuar como bancário. “Eu odiava. Tinha terno, trabalhava no centro”.

Por isso, buscou outras oportunidades, conseguindo uma vaga em uma indústria de móveis, onde encontrou um equipamento para secagem de madeira muito eficiente, mas mal aproveitado.

“Na época, madeira maciça era uma matéria-prima muito importante. Mas se desperdiçava aproximadamente 50%, pois não era tratada. As madeiras que vinham da região Norte rachavam”.

Ao perceber a situação, João Figueira recordou do conhecimento adquirido no curso de agronomia, como reflorestamento e beneficiamento de madeira. Retornou até a universidade para pesquisar mais sobre o assunto e, com isso, conseguiu implantar na empresa um programa de secagem. “Eles tinham um equipamento ótimo, mas não sabiam operar. Na época, consegui um sucesso grande nessa área”.

Com a expertise adquirida, a indústria começou a usar também o equipamento para secar madeira de terceiros, principalmente para lojas de material de construção. Isso criou uma nova receita para a empresa. “Foi quando eu, um agrônomo, assumi a área industrial. Lá, fiquei muitos anos, onde aprendi muito”.

Demissão e oportunidade

Quando tudo parecia estar bem encaminhado profissionalmente, João Figueira destaca dois fatores que mudaram a sua trajetória. Na época, os sócios-fundadores da indústria morreram em um intervalo muito pequeno. Além disso, o País passava por uma situação difícil, com o plano Collor.

“Talvez pelo meu currículo e meu jeitão, me mandaram embora. Pela primeira vez na história do Brasil também começaram a demitir os gerentes. Até então, esses funcionários eram considerados os detentores da cultura de empresa”.

Desempregado, afastado da sua profissão de formação, com a família acostumada com São Paulo e com seu currículo “vira-lata”, João Figueira se encontrou em uma situação delicada.

“Eu não conseguiria emprego em outra indústria, eu não tinha um currículo bom e, por outro lado, já estava afastado da agricultura há 10 anos. Não me adaptaria novamente ao interior e não queria”.

Com essa conjuntura, o agrônomo adquiriu a empresa de assistência técnica que prestava serviço para essa indústria. “Eu não comprei uma empresa, eu adquiri uma dívida. Não era nada, só um nome: Atec”.

Profissionalismo

E, contando com aproximadamente seis colaboradores, João Figueira deu início a sua jornada no mundo empresarial, sem nunca ter imaginado passar por isso. “Eu não era empreendedor. De certa forma, era uma pessoa até acomodada. Mas com a realidade que eu me encontrei, desempregado, me tornei um empreendedor, com certeza”.

E, como tudo que acontecia na vida de João Figueira, a empresa também passou por algumas reviravoltas desde o início da sua história. Segundo João Figueira, o trabalho de assistência técnica era muito mal visto na época, algo menor.

Como todo empreendedor é dono e ao mesmo tempo funcionário, o agora proprietário da Atec começou a ter acesso a grandes empresas, como IBM e bancos.

Curioso e muito observador, começou a identificar determinadas situações e, consequentemente, questionava. “O meu interlocutor não sabia responder. E por isso ele passava para o chefe, que passava para o chefe dele. Além dos contatos, consegui entender as necessidades das empresas”.

Na época, o mercado brasileiro também abriu, seguindo uma tendência mundial.

Para exemplificar, João Figueira destaca o caso da IBM. A multinacional era sócia no País de diversas outras empresas menores. Com a mudança no cenário, começou a reunir todas as companhias em um mesmo prédio, para facilitar as operações.

Agora adivinha quem se especializou em desmontar e montar escritórios eficientes? A Atec. “Comecei então a prestar um serviço com melhor valor agregado, com tecnologia. E assim ofereci para outras empresas e bancos”.

Diferencial

Entre as inovações da época, a criação de caixas especializadas para arquivos. “Hoje esses documentos estão em computadores, na nuvem, mas na época não”.

Basicamente, João Figueira ouvia as dificuldades dos clientes e trazia as soluções. Sobre esse período, o criador da Atec lembra de uma situação engraçada. “Na época as empresas procuravam as empresas de mudança. Eu chegava e oferecia meu serviço, mas não tinha caminhão. E logo escutada: onde está sua frota? Eu falava que caminhão eu contrato, mas o que eu fazia eles não conseguiam, que é a parte inteligente”.

Para entender isso, é importante lembrar que antigamente os móveis eram mais complexos e robustos. Isso porque precisavam ter capacidade para suportar os cabos de informática, elétrica, telefonia, assim como os monitores, que eram enormes.

“Precisava ter uma logística, uma interação com escritório de arquitetura, layout. Fui pioneiro na época e, por isso, crescemos muito”.

Com essa constatação, João Figueira identificou uma de suas vocações. “Eu descobri que meu negócio era entrar nas empresas grandes”.

Novos ares

Com esse diferencial, a Atec montou um quadro de profissionais treinados maior do que as próprias indústrias moveleiras. Como as mudanças nos escritórios geralmente aconteciam nos finais de semana, os trabalhadores ficavam mais ociosos durante a semana.

“Foi quando comecei a conversar com as indústrias moveleiras. Eu sabia que um dia eles teriam um projeto que não teriam capacidade para montar”. Em linhas gerais, uma empresa fechava um grande negócio com as empresas do setor. Sem equipe capacitada para a montagem, contratavam a Atec.

Além disso, arquitetos também utilizavam os serviços da empresa para a montagem e, até mesmo, remodelação de escritórios com o mesmo mobiliário.

Na ocasião, João Figueira se aproximou das grandes marcas que estavam no Brasil, como a própria Herman Miller. Para quem acha que a situação a partir desse momento seguiu uma trajetória tranquila, engana-se.

Mais uma vez, os cenários nacional e mundial promoveram uma nova reviravolta na vida da Atec. Crise energética no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o temor de muitos empresários na época com a eleição do presidente Lula e o ataque às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos, retraíram o mercado. “Foi muito duro para todo o mercado moveleiro, que depende de crescimento”.

Em um primeiro momento, a Atec conseguiu manter o crescimento, já que precisou desmontar muitos escritórios. Mas esse cenário atraiu também o aparecimento da concorrência da própria indústria moveleira. “Como estavam sofrendo, eles consideraram esse setor como a salvação”.

Montagem das cadeiras

Por conta dessa situação, as indicações formais sumiram. “Eu não tinha uma estrutura de vendas. Só eu mesmo”. Essa situação lançou João Figueira ao mercado. Na mesma época, a Herman Miller permanecia como uma das únicas das grandes empresas a seguirem no mercado brasileiro, mesmo com o custo elevado por conta do câmbio. “Eles traziam a cadeira montada. O processo de importação era muito caro”.

João Figueira ofereceu então fazer a montagem do produto aqui no Brasil. “Apresentei, uma pessoa gostou e levou para o chefe”. Foi quando mandaram um kit com a cadeira desmontada. “Posteriormente, viriam os técnicos para ensinar a montar. Eu não me aguentei e montei sozinho”.

Quando a equipe chegou, encontrou o produto já preparado. “Isso foi ótimo, porque eles gostaram de mim, do trabalho feito”. Apesar disso, a estrutura da Atec não suportava as operações. “Estávamos no fundo de um quintal, na Teodoro Sampaio. Tínhamos a casa na frente e a oficina atrás”.

A Herman Miller, então, tinha encontrado a pessoa certa, mas sem a estrutura necessária. João Figueira desanimou? Muito pelo contrário. “Afirmei que mudaria em um mês. E eles não acreditaram. Procurei São Paulo inteira até chegar em Taboão, onde conseguimos montar a operação”.

Evolução

Assim como todo empreendedor, João fazia a parte de gestão e operacional também. “Na verdade, eu montava as cadeiras. Eu e um ajudante, o Chiquinho”. E foi assim que surgiu o ramo de terceirização de montagem na área industrial.

O segmento, porém, apresentou um grande problema. Os representantes da Herman Miller na época não conseguiam vender. “Foi quando percebi que o plano do meu negócio para de terceirização não dava certo”.

Desistir? Jamais! João Figueira conhecia o mercado, as grandes empresas e os arquitetos. A solução então era começar a vender o produto e, posteriormente, fazer a montagem.

“A princípio a Herman Miller falou não. Eu insisti e, com isso, me pediram um plano de negócios. Quebrei meu cofrinho e investi tudo em uma empresa de consultoria”.

Com o plano de negócios em mãos, João Figueira seguiu ao lado da mulher para a apresentação nos Estados Unidos. “Eu estava tão duro que comprei as passagens com a milhagem. Fui, mas não tinha nada. Chegando lá foi um sucesso. Os participantes falaram que nunca um candidato apresentou algo tão bem feito. E foi assim que conseguimos a representação”.

Mesmo em um mercado ainda retraído, a Atec iniciou a nova fase. “Em poucos meses comecei a vender mais do que uma empresa que já tinha relação com a Herman Miller há mais de 40 anos”. Na sequência, assumiu a liderança de vendas no Brasil e, depois, na América Latina”.

Presente

O sucesso da empresa atraiu a atenção de outros grandes nomes do setor. Agora, as marcas procuravam a Atec em busca de representação. Com o tempo, a empresa seguiu seu processo de crescimento, ampliando a estrutura.

Atualmente, a empresa conta com um showroom espaçoso, rigorosamente montado para apresentar os diversos produtos representados. Começamos também a desenvolver outras áreas, como projetos, vendas”. Após criar uma pop-up store na Oscar Freire, inauguraram uma loja no shopping D&D, mais direcionada para o varejo.

Esse processo de evolução vem de encontro também com a transformação do mercado. Até mesmo com a pandemia do coronavírus, as pessoas físicas começaram a consumir produtos de qualidade relacionados com escritório. Com isso, a empresa agora atende dois grandes nichos: as empresas e os consumidores finais.

Futuro

Nesses 30 anos de história, a empresa passou de seis para 67 colaboradores. “Eu não fiz sozinho. É um trabalho em conjunto. Temos um time muito legal”. Além disso, a empresa mantém uma postura colaborativa entre os diferentes setores. Em linhas gerais, todos acabam contribuindo com todos.

“Aqui não vemos só números. Falamos muito em estratégia, em design, em vendas. Todos interagem de uma forma muito colaborativa”. E o que isso significa? Basicamente, agora João não é o único que possui um currículo “vira-lata”. Isso porque na Atec os colaboradores são incentivados a empreender, desenvolvendo novas habilidades, independentemente da formação. E isso interage cada vez mais na história da empresa.

Para os próximos anos, João Figueira explica que a empresa discute diariamente como manter esse processo de crescimento, mantendo um serviço de excelência. “As representadas estão diversificando o portfólio. Cabe a nós essa comunicação com o mercado. Estamos em constante busca”, finaliza.

Conheça mais sobre a Atec.

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