Blue Studio Express

Conteúdo Patrocinado

Saúde

A relevância do compliance e da LGPD em plataformas de saúde

Estadão Blue Studio Express
Conteúdo de responsabilidade do anunciante 19 de outubro de 2021
Foto de Karolina Grabowska no Pexels

Na área de saúde, o respeito e o sigilo às informações sempre foram muito levados a sério. Atualmente, porém, o assunto conquistou ainda mais relevância. Isso ocorre por conta de alguns fatores.

Entre eles, a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção dos Dados Pessoais (LGPD) como parte integrante de um sistema de compliance, assim como a importância em trabalhar com informações relevantes de forma ética na busca por uma gestão cada vez mais eficiente.

Nesse contexto, é importante salientar que a entrega de valor se transformou no principal caminho para a criação de um sistema de saúde sustentável, beneficiando pacientes, financiadores, médicos e demais profissionais. Isso porque identifica e elimina os diversos focos de desperdícios, que podem chegar até 53% do custo assistencial.

Consequentemente, no modelo da saúde baseada em valor, sobram recursos. Dessa forma, é possível melhorar a remuneração de hospitais e médicos, garantir mais qualidade no atendimento do paciente, assim como permitir a ampliação no número de pessoas assistidas. E tudo isso trabalhando com a verba já disponível e na mesma estrutura.

Importância dos dados

Em linhas gerais, esse processo de migração de volume (fee for service) para valor em saúde (value-based healthcare) é possível graças à utilização de uma metodologia com o auxílio da Inteligência Artificial, que avalia uma grande quantidade de dados, facilitando a identificação preventiva dos riscos e a implantação das soluções necessárias.

Ao trabalhar com informações na área de saúde, esse processo sempre foi desenvolvido respeitando rigorosamente o sigilo médico-paciente. Recentemente, porém, os procedimentos precisaram ser revistos e aperfeiçoados. Mas qual o motivo que gerou essa movimentação?

Publicada em agosto de 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD (lei nº 13.709/2018) estabeleceu uma nova forma de coletar e manipular os dados pessoais. Com isso, o titular agora é “rei” das suas informações pessoais, segundo Tania Grillo, presidente do Grupo IAG Saúde e cofundadora da plataforma Valor Saúde Brasil by DRG Brasil.

Aplicação na saúde

Na área de saúde, aliás, esse tema sempre teve muita relevância. Isso porque nos códigos de ética de diferentes categorias do setor constam o respeito e a confidencialidade dos dados dos pacientes. “É uma atitude que faz parte da formação profissional”, destaca Tania Grillo.

Seguindo esse princípio, a tecnologia aplicada na gestão de saúde busca constantemente atender determinadas expectativas, oferecendo ferramentas para aprimorar os processos, mas com o respeito aos dados coletados, sempre cumprindo os preceitos éticos.

“Desde o início entendemos que tínhamos que desenvolver produtos com características necessárias à preservação da privacidade e da confidencialidade. Ou seja, com oportunidades e funcionalidades que permitissem que nossos usuários trabalhassem com o máximo de segurança possível o conjunto de informações que a tecnologia disponibiliza”.

Dessa forma, a médica cofundadora da plataforma Valor Saúde Brasil destaca que as aplicações sempre foram desenvolvidas com ferramentas que permitissem uma gestão segura das informações.

O começo do processo de regulamentação que começou na Europa, porém, sinalizou a necessidade de uma análise mais apurada sobre o assunto, revisitando as práticas adotadas. “Já sabíamos que seria questão de tempo para o Brasil evoluir de alguma forma com marcos regulatórios específicos nessa área”.

Desafios

Para garantir a segurança dos dados, a tecnologia desempenhou um papel fundamental, com a implantação das aplicações necessárias de proteção. Entretanto, Tania Grillo destaca um grande diferencial da LGPD: a importância dos indivíduos.

“Não adianta ter um software lotado de mecanismos de segurança, sendo que o fator mais importante são as pessoas”. Com isso, foi necessário entender que o sistema precisa objetivar também o engajamento de todo o ecossistema, que compartilha do mesmo valor: o respeito ao dado, tanto pessoal quanto dos outros indivíduos.

Para isso, foi necessário agregar também ao processo de aprimoramento os parceiros de negócios, fornecedores e clientes, além dos colaboradores da plataforma.

Nesse processo, foi feita a criação de um guia que funcionou como um tradutor da lei para o setor de saúde, assim como a promoção de reuniões de trabalho periódicas e, até mesmo, o desenvolvimento de um curso de capacitação relacionado ao assunto. “Entendemos que teríamos que nos transformar em multiplicadores e engajadores daqueles que estão juntos conosco”, conclui a presidente do Grupo IAG Saúde.

Mudanças

Assim como a busca constante pela conformidade plena com as regras, a LGPD exige da área tecnológica revisitar todos processos já realizados, promovendo possíveis mudanças essenciais.

Muito mais do que apenas um procedimento estritamente técnico, essa etapa envolve inicialmente uma análise aguçada sobre as reais necessidades em solicitar e armazenar determinadas informações. “Mapeamos o ciclo de vida do dado pessoal, desde o ponto em que ele entra na empresa até seu arquivamento ou eliminação”.

Nesse processo, realizado em todas as áreas da empresa, Tania Grillo explica que foram mapeados os dados realmente necessários, assim como o prazo de permanência no sistema. “Os dados desnecessários foram anonimizados e aqueles úteis que permaneceram foram criptografados”.

Garantias

Em um tema tão rico em detalhes, é importante mais uma vez lembrar que o titular é considerado como “rei” de seus dados. Dessa forma, ele possui o direito de solicitar a retirada das informações posteriormente. O sistema, portanto, precisa garantir essa remoção, comprovando que a tarefa foi efetuada.

Esse e outros detalhes são fundamentais para o cumprimento das regras. Mas como saber se está tudo de acordo? Atualmente, isso passa pela credibilidade das empresas, do trabalho sério realizado e também das garantias apresentadas.

No caso do Grupo IAG Saúde, por exemplo, foi contratada a maior instituição de certificação de normas do mundo para auditar e validar a conformidade com todo esse processo. Após a análise rigorosa de diversos pontos, com foco especial na plataforma Valor em Saúde Brasil by DRG Brasil, a empresa recebeu a confirmação que chancela as práticas de LGPD implementadas.

Esse processo de revisitação dos processos e possíveis melhorias para adotar as regras da LGPD, aliás, não deve ser implantado na área de saúde como uma ação isolada. Muito pelo contrário. Isso é apenas mais uma etapa do processo de compliance tão necessário nas empresas.

Independentemente do setor, as companhias precisam a cada dia adotar boas práticas e normas sociais, ambientais e empresariais, sempre em conformidade com as leis e regulamentos.

Essas iniciativas estimulam o orgulho dos colaboradores, assim como garante benefícios para os demais atores envolvidos, como clientes, fornecedores e parceiros. “Começamos agora um novo processo de auditoria externa para validar nosso sistema de gestão de compliance, conforme a ABNT NBR ISO 19600:2014”, finaliza a cofundadora da plataforma Valor Saúde Brasil. “Pioneirismo, foco em pessoas e respeito a normas e preceitos éticos sempre foram e sempre serão pilares fundamentais do Grupo IAG Saúde”.

Patrocinado por:

Encontrou algum erro? Entre em contato