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Brasileiros repatriados do Líbano e os cuidados da saúde mental

Garantir o acesso à saúde mental auxilia repatriados e refugiados, evitando que os impactos da guerra se proliferem.

Por Estadão Blue Studio Express
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19 de novembro de 2024 | 15h49
Foto de Mohamad Mekawi no Pexels

A escalada dos conflitos no Oriente Médio fez com que diversos brasileiros pedissem orientação e auxílio para o Itamaraty. De lá para cá, quase 2 mil pessoas já foram retiradas do Líbano pela operação denominada “Raízes do Cedro”, ação dos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa para a repatriação de brasileiros e seus familiares.

Os voos que chegam ao território nacional neste trabalho humanitário transportam pessoas que precisaram deixar para trás suas casas, seus trabalhos e seus sonhos.

Este cenário de incertezas pode causar problemas psicológicos graves e duradouros. Para combater esta situação, é indispensável conhecer melhor sobre o assunto e, principalmente, agir para garantir aos brasileiros repatriados os cuidados necessários com a saúde mental.

Cuidados com a saúde mental dos repatriados

A saúde mental de refugiados ou repatriados pode ser prejudicada de diversas maneiras. Em uma zona de guerra, a pessoa vivencia diferentes situações e sentimentos, como a angústia, o medo, a raiva e a tristeza, por exemplo.

Certamente, conseguir sair do “campo de batalha” traz mais tranquilidade e calma, mas pode não aliviar imediatamente os sintomas provocados pela experiência traumática.

Neste caso, um distúrbio muito comum é o transtorno do estresse pós-traumático (TEPT). Entre os sintomas, estão: ansiedade, dificuldade para dormir, isolamento social, nervosismo, insegurança, pensamentos incontroláveis sobre o conflito, entre outros.

Alguns repatriados também precisam lidar com o luto pela perda de familiares ou amigos, situação que pode impactar ainda mais na saúde mental.

É preciso ainda levar em consideração outros aspectos relacionados com a mudança abrupta e, consequentemente, a ruptura dos laços com uma comunidade. Imagine a angústia em deixar para trás o trabalho, a casa, os amigos e os hábitos? Ou a instabilidade econômica pela falta de um emprego?

Mesmo para aqueles que nasceram no Brasil, o retorno não programado pode gerar traumas pela ausência do senso de pertencimento, provocando sentimentos como solidão e medo.

Em alguns casos, as pessoas se isolam, dificultando a reintegração social. Sem o suporte apropriado, alguns até mesmo buscam refúgio no álcool ou nas drogas, causando ainda mais problemas para a saúde.

Suporte social necessário

Apesar da receptividade famosa do provo brasileiro, não é possível deixar a responsabilidade de acolhimento aos refugiados e repatriados para o acaso. Este trabalho exige um plano de ação para garantir que essas pessoas tenham à disposição o suporte necessário assim que pisarem em território nacional.

Como parte processo, o cuidado com a saúde mental não pode ser negligenciado. Isso porque ele fornece as ferramentas necessárias para que o repatriado ou refugiado consiga se inserir com mais rapidez e facilidade à sociedade e aos costumes do país.

Diferentemente do que alguns ainda imaginam, o cuidado da saúde mental não é algo para uma minoria que possui recursos para arcar com os custos deste serviço. Atualmente, existem iniciativas que atuam para garantir a democratização do acesso ao atendimento psicológico de qualidade.

Entre os exemplos, é possível destacar a atuação do Psicólogos Sem Fronteiras. Com o auxílio de voluntário, este movimento tem como objetivo dar suporte psicológico em contextos de vulnerabilidade, emergência e crises humanitárias.

Com presença no Rio Grande do Sul, Paraná, Brasília e Maranhão, o Psicólogos Sem Fronteiras se mobiliza para estar presente em todas as regiões do Brasil ainda em 2024, ampliando o atendimento aqueles que necessitarem e buscarem o apoio.

Democratização da saúde mental

Certamente, as incertezas e as dores provocadas por um conflito armado comprometem a saúde mental de refugiados e repatriados, provocando sentimentos como raiva, angústia, medo, tristeza e solidão. Em meio a este turbilhão de emoções, é preciso levar em consideração ainda as perdas de familiares e amigos e os lações sociais cortados.

O suporte humanitário, portanto, não acaba quando estas pessoas chegam em um novo país. A reintegração exige um atendimento multidisciplinar e bem estruturado.

Nesse contexto, o atendimento psicológico contribui significativamente para a correta adaptação dos refugiados e repatriados à nova realidade. A democratização do atendimento, portanto, torna-se um diferencial para a preservação das vidas e para a manutenção do equilíbrio social.

Como parte de um conjunto de ações inclusivas bem orquestradas, o atendimento psicológico atua para salvar vidas, evitando que os impactos de uma guerra consigam se espalhar pelo mundo e causar ainda mais estragos.

Para mais informações sobre a importância do acesso à saúde mental para todos, acesse o site: www.psf.org.br.

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