Além da eficiência técnica, o Ecofogão traz até mesmo no nome um dos seus grandes diferenciais: a preocupação com o meio ambiente. Afinal, é um fogão ecológico, desenvolvido para acabar com os grandes problemas dos modelos tradicionais: a grande emissão de fumaça e o alto consumo de lenha.
Em um país com grandes proporções e diferenças sociais alarmantes, um dos desafios é encontrar soluções economicamente viáveis e que, ao mesmo tempo, evitem agredir o meio ambiente, preservando também a saúde de todos.
Por exemplo: a redução dos poluentes. Nesse contexto, o Ecofogão surge como a opção que consegue combinar tanto a redução do custo energético quanto a preservação ambiental.
Explico: apesar de prático, o modelo tradicional a lenha emite uma grande quantidade de fumaça. Quando em um ambiente fechado, torna-se perigosa até mesmo para a saúde. Por sua vez, o Ecofogão elimina esse problema graças a tecnologia utilizada em sua estrutura que faz a completa exaustão da fumaça. Além disso, reduz também o consumo de lenha em mais de 50%.
Meio ambiente
Apesar de prático, os fogões a lenha tradicionais não são recomendados, considerando que a emissão de fumaça em ambientes fechados é perigosa tanto para o meio ambiente quanto para a saúde. Isso ocorre por causa da quantidade de poluentes emitidos no ambiente da cozinha, o que afeta diretamente a saúde dos usuários, assim como a saúde do planeta, devido a alta emissão de fumaça com co2 e material particulados na atmosfera.
Por sua vez, o Ecofogão torna-se uma solução eficiente e sustentável, já que foi desenvolvido para eliminar os problemas provocados pelos modelos antigos.
Um dos diferenciais é a utilização da tecnologia de câmara de combustão rocket stoves, acrescentada ao projeto pelo seu inventor, o Dr. Larry Winiarsky, dos Estados Unidos. Em linhas gerais, a câmara de combustão diferenciada, gera mais energia e menos fumaça, proporcionando assim um melhor desempenho, ou seja, tanto reduz o consumo de lenha quanto a emissão de fumaça.
Além disso, bem lacrado, o sistema de chaminé é corretamente dimensionado, e elimina com perfeição a fumaça em ambientes fechados. Dessa forma, otimiza a exaustão da fumaça e ao mesmo tempo injeta oxigênio na combustão.
Assim, o fogão ecológico pode ser instalado na cozinha ou em qualquer outro ambiente, sem causar perigo para a saúde. Aqui é importante lembrar também que o menor consumo de lenha é responsável para evitar qualquer desmatamento.
Basicamente, são esses diferenciais que permitem o Ecofogão reduzir em aproximadamente 50% o consumo de lenha, na comparação com os fogões a lenha tradicionais.
Preservação ambiental
Mas, será mesmo que o assunto meio ambiente tem grande importância para o projeto? Para responder melhor essa dúvida, ninguém melhor que o próprio criador do fogão ecológico, Rogério Carneiro de Miranda. “A proposta do Ecofogão é justamente reduzir o excessivo consumo de lenha e geração de fumaça, observados nos modelos tradicionais”.
Miranda lembra que o consumo de lenha não é necessariamente prejudicial ao meio ambiente, desde que seja sustentável, ou seja, o consumo de lenha não pode ser superior a capacidade de produção na natureza no entorno, evitando assim o desmatamento.
“O Ecofogão tem sido muito utilizado, por exemplo, em projetos socioambientais por ONGs e governamentais no nordeste, na região da Caatinga ou semiárido”, destaca.
Segundo Miranda, o fogão ecológico é utilizado em uma estratégia para melhorar a convivência do sertanejo com a Caatinga. Isso porque o baixo consumo de lenha evita o desmatamento e o processo de desertificação já atualmente observado no semiárido nordestino.
“Além do mais, a baixa emissão de fumaça no ambiente externo e nenhuma no ambiente interno evita problemas de saúde nas famílias, já que a contaminação por fumaça de lenha e carvão é ainda hoje uma das principais causas de mortalidade precoce no mundo, principalmente na Ásia e África, onde fogões primitivos são muito utilizados”, alerta Miranda. Esse benefício, portanto, contribui para a garantia da qualidade de vida da população, e principalmente as mulheres, quem são as que mais cozinham.
Familia do interior do nordeste, região do bioma Caatinga, recebeu o seu Ecofogão como estratégia de convivência com o semiárido.
Alta do gás
Com a alta expressiva do gás de cozinha, a utilização do fogão a lenha ganhou os holofotes.
Para famílias carentes do semiárido, e do Brasil afora, ainda que muitos têm um fogão a gás em casa, mas a realidade de carência em cada região faz com que os tradicionais fogões a lenha ainda sejam a principal fonte de energia para cozinhar, enquanto o gás é para cocção mais rápidas, como fazer um café o somente esquentar uma comida. E é neste sentido, que a proposta do Ecofogão não é substituir o fogão a gás, mas o complementar.
Entretanto Miranda lembra que os fogões a lenha exigem alguns cuidados por parte do usuário. “O operador deve estar mais atento ao fogo, manter o fogão sempre alimentado com lenha, e cuidado com crianças”.
Poder afetivo
Dessa forma, assim como resolve problemas de usuários frequentes, o Ecofogão também é uma opção aos usuários eventuais, por exemplo na classe média para uso recreacional em áreas gourmet e churrasqueiras, reunindo familiares e amigos para momentos agradáveis juntos.
“O Fogão a lenha tem no Brasil, diferente de outros países, um forte uso afetivo, um resgate cultural do tempo dos avós”. Por conta desse resgate cultural e poder afetivo, o fogão ecológico é também a garantia de um cuidado especial com o meio ambiente, e portanto o Ecofogão torna-se uma opção atrativa para diferentes propostas e ambientes. Para saber mais sobre os modelos e diferenciais, acesse o site da Ecofogão.
