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Blue Studio Express / Saúde

Philips compartilha conhecimento como líder em tecnologia em saúde

Por Estadão Blue Studio Express
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28 de outubro de 2021 | 10h43

Investindo em tecnologia e software, empresa muda posicionamento e direciona os esforços para promover maior qualidade de vida para as pessoas.

Patrícia Frossard, Country Manager na Philips Brasil. Foto: Divulgação Philips

Com 130 anos, a Philips iniciou uma grande guinada em sua história em 2010. Foi quando a multinacional anunciou a saída do setor de TV – seu principal negócio à época – para focar na área de saúde.

Hoje, a empresa é líder em tecnologia nesse segmento. Entretanto, como uma andorinha sozinha não faz verão, a companhia busca interligar os principais players da área para apresentar as inovações e, principalmente, compartilhar experiências. Em sua 8ª edição, o Connect Day que ocorreu entre os dias 26 e 27 de outubro.

“É muito importante a cooperação entre os agentes do setor para a evolução do segmento, além de oferecer uma saúde de qualidade. Isso é comprovado em nosso relatório anual Future Health Index 2021, onde 38% dos entrevistados acreditam que, para que estejam preparados para o futuro, a sua instituição precisará investir em parcerias estratégicas”, afirma Patrícia Frossard, Country Manager na Philips Brasil.

O evento gratuito em formato digital apresentou, dentre outras novidades, uma ligada ao RIS/PACS, uma das últimas grandes aquisições da multinacional. Trata-se de uma nova funcionalidade que será como um marketplace de inteligência artificial (IA). A idéia do produto é apresentar um catálogo onde o profissional ou entidade possa decidir o que aplicar para a análise de determinado caso.

Inovação na área de saúde

O segmento de saúde, aliás, não é uma novidade para a Philips. Afinal, o primeiro aparelho de raio-x da companhia foi desenvolvido em 1896. Entretanto, a partir da mudança, a dedicação se tornou plena para conseguir oferecer mais qualidade de vida para as pessoas.

Durante esse novo posicionamento no mercado, a Philips conseguiu explorar outros desdobramentos na área de saúde, identificando na criação de softwares uma importante ferramenta para promover o desenvolvimento e a democratização da saúde.

“Saímos de uma empresa de bens de consumo principalmente, migramos para uma empresa B2B especialmente relacionada à saúde e, nos últimos 3 anos, focamos nossos investimentos em tecnologia, principalmente em software”, destaca Patrícia.

Só para ter ideia da importância deste segmento para a empresa, Patrícia explica que 12 empresas de software nos Estados Unidos foram adquiridas nos últimos 2 anos. Além disso, a multinacional dedicou quase 10% do seu investimento global no último ano em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e aplicações. “Estamos falando em quase 2 bilhões de euro somente em 2020”, enfatiza.

A importância dos dados

Nesse contexto, os dados se transformaram em um artigo valioso para o desenvolvimento de soluções inovadoras e eficientes para a otimização do setor de saúde, o que melhora e amplia o atendimento.

“Existe uma preocupação muito grande com a organização dos dados”, destaca Patrícia. Isso porque esse recurso contribui na elaboração de projetos e no aprimoramento de processos, garantindo a redução dos custos e, consequentemente, permitindo novos investimentos.

Para exemplificar a importância dos dados para a saúde, Patrícia destaca o Tasy. Essa ferramenta adquirida pela Philips em 2007 é muito mais do que um prontuário eletrônico. A aplicação fornece também o suporte administrativo e organizacional para toda a instituição.

Em linhas gerais, facilita organizar a casa, interligando os setores e contribuindo diretamente tanto no atendimento ao paciente quanto na gestão, suprimento e administração da unidade de saúde. Resultado: redução de custos e conquista de melhores resultados. Na área de saúde, isso significa cuidar mais e melhor das pessoas.

“O Tasy é o motivo de bastante orgulho e comprova que existe bastante mercado para isso”. Criado e implantado no Brasil, o aplicativo que trabalha de forma inteligente com os dados já é utilizado na Europa e também em outros países, como México, Argentina e Japão.

Principalmente em um momento como o da pandemia do coronavírus, onde os recursos são mais necessários, soluções como essa permitem otimizar melhor a utilização dos investimentos. “Quando você tem a consolidação de dados, você consegue fazer uma gestão muito melhor”.

Próximos passos

Esse processo de inovação ganha ainda mais ênfase com a implantação no País da Lei Geral de Proteção dos Dados, conhecida como LGPD. Assim como ocorreu inicialmente na Europa, a regulamentação no Brasil trouxe ao debate a importância em explorar com responsabilidade e ética as inúmeras possibilidades oferecidas pelos avanços tecnológicos. “A Philips tem uma vantagem, pois somos uma multinacional europeia. Então, já estávamos preparados antes”.

Dessa forma, já é possível começar a avaliar e planejar os próximos passos para o setor. Entre os pontos que merecem atenção, a Inteligência Artificial na saúde e a chegada do 5G, que aumentará os potenciais para a robótica e as cirurgias à distância. “Tudo isso é bastante empolgante e amplo, mas temos que começar do básico, que é organizar os dados, lembra Patrícia.

A combinação do poder da Inteligência Artificial com o conhecimento humano, portanto, auxilia na busca por soluções que se adaptam às necessidades de toda a cadeia de saúde, beneficiando pacientes, profissionais e instituições.

Para comprovar o poder dessa combinação, a Philips mantém o seu compromisso de melhorar a vida de 2.5 bilhões de pessoas por ano, até 2030.

“A tecnologia digital e inovação são capazes de transformar a experiência dos pacientes, facilitar a prevenção de doenças, prover diagnósticos mais claros e rápidos, além de permitir mais qualidade de vida” finaliza Patrícia.

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