
Assim como ocorre com o transporte de passageiros, a segurança da carga aérea é um dos pilares de sustentação da aviação. O processo de inspeção das mercadorias que trafegam tanto no mercado doméstico quanto internacional segue critérios rigorosos para garantir a integridade de todos e, também, para combater possíveis ilegalidades.
No último ano, o Brasil transportou 1,54 milhão de toneladas de cargas em 925 mil decolagens, de acordo com relatório da Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac.
Entre outros fatores, o desenvolvimento do setor registrado em números tem ligação direta com a segurança da carga aérea. Afinal, além da agilidade, o serviço está atrelado à eficiência e à confiabilidade.
A combinação desses ingredientes trouxe os olhares das empresas para o transporte aéreo de cargas, seja para o envio rápido de produtos sensíveis, como medicamentos, seja para o sucesso do e-commerce, permitindo que os produtos cheguem na casa dos clientes em menos de 24 horas, mesmo em locais remotos.
A eficiência do serviço, porém, atraiu também a atenção de criminosos e terroristas, cada vez mais sofisticados. Por isso, o trabalho de segurança da carga aérea exige um aprimoramento permanente, com o suporte de novas tecnologias, o aprimoramento constante das equipes e, também, dos processos, com base em regulamentos bastante rigorosos.
Mas como isso funciona na prática? Para entender melhor sobre o assunto, vale ficar por dentro do sistema de segurança dos aeroportos.
Segurança da carga aérea
Os processos de inspeção e segurança, envolvidos no transporte aéreo de cargas, seguem critérios rigorosos e constantemente atualizados, sempre de acordo com as normais internacionais que regem o tema.
Quando o assunto é segurança em aeroportos, os usuários logo têm em mente a inspeção de passageiros e de bagagem de mão, regulamentada pela resolução nº 515, de 2019, da Anac.
Chamada popularmente como “revista pessoal”, esse procedimento tem por objetivo combater “atos de interferência ilícita nos aeroportos”. Nesse caso, o documento traz detalhadamente os procedimentos que precisam ser adotados para evitar transtornos durante os voos.
Entretanto, é importante lembrar também sobre a inspeção realizada nas cargas para verificar a integridade e legalidade dos produtos transportados nas aeronaves.
Procedimento previsto na Emenda 9 ao RBAC nº 107 da Anac, como responsabilidade do administrador do aeroporto, a carga aérea deve permanecer sob constante vigilância até ser transferida para a empresa aérea.
Além dos detalhes sobre a carga estarem descritos em documento apropriado, a inspeção dos itens transportados pode ocorrer em diferentes momentos.
Flávio Monteze, sócio da empresa Apzi Treinamentos afirrma: “Geralmente, o uso do aparelho de raios-x permite uma análise minuciosa sobre a integridade da mercadoria. Mas o teor da carga também pode exigir vistorias mais específicas, como a utilização de detectores de explosivos ou de cães farejadores”.
Estrutura e qualificação
Todo esse processo de fiscalização exige um trabalho coordenado e bem executado nos aeroportos brasileiros, com a atuação conjunta de diferentes agentes. A começar pelos investimentos constantes em estrutura e novas tecnologias.
Outro ponto muito importante para a segurança do transporte aéreo de cargas é a formação dos profissionais que atuam nessa área. Além do cumprimento obrigatório de determinados requisitos legais, esses colaboradores necessitam e qualificação constante e permanente.
Como exemplo, podemos citar dois cursos Apzi, empresa brasileira com foco na qualificação profissional de aeroviários, aeronautas e profissionais de comércio exterior.
O curso “Segurança da Carga Aérea’ (AVSEC)” é específico para a especialização de profissionais que almejam trabalhar com o transporte de mercadorias por via aérea. Por sua vez, o curso “Transporte Aéreo de Artigos Perigosos (DGR)” garante o conhecimento necessário para a segurança e conformidade no manuseio e transporte de cargas contendo artigos perigosos.
Certamente, o desenvolvimento do transporte aéreo está atrelado com a segurança da carga movimentada nos aeroportos. Dessa forma, a expansão do setor tem ligação direta com os investimentos em estrutura e tecnologia, assim como na qualificação dos profissionais.
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