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Blue Studio Express / Saúde

O futuro do trabalho e a saúde mental: como as novas gerações estão redefinindo o ambiente corporativo?

Millennials e Gen Z exigem um olhar mais humano e flexível das empresas, priorizando saúde emocional e propósito no trabalho

Por Estadão Blue Studio Express
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16 de junho de 2025 | 15h44
Foto de Andrea Piacquadio no Pexels

Por décadas, o ambiente de trabalho foi regido por metas rígidas, jornadas exaustivas e uma cultura que romantizava a superação do esgotamento. Mas esse paradigma está ruindo. Um novo modelo está sendo exigido — especialmente por Millennials e pela Geração Z — que colocam a saúde mental e o sentido do trabalho no centro de suas decisões profissionais. Os impactos dessa mudança já estão evidentes em diversas esferas da sociedade, inclusive no setor público.

Um exemplo emblemático é o da rede estadual de ensino do Paraná, onde mais de 8.800 professores foram afastados em 2024 por motivos relacionados à saúde mental. Esse número representa cerca de 13% do total de docentes da rede, segundo dados oficiais da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap), divulgados após requerimento da deputada estadual Ana Júlia Ribeiro (PT).

Entre os profissionais concursados, a situação é ainda mais crítica: os afastamentos por saúde mental atingem 23,5% do quadro efetivo, composto por 37.773 docentes. A categoria denuncia um ambiente de trabalho marcado por pressões, cobranças excessivas e metas que desconsideram o bem-estar humano.

Esse retrato, embora específico, ilustra uma realidade mais ampla: os trabalhadores do século XXI não estão mais dispostos a sacrificar sua saúde emocional por produtividade. Pesquisas recentes apontam que as novas gerações buscam não apenas estabilidade financeira, mas também ambientes saudáveis, relações de trabalho respeitosas e conexão com propósitos maiores.

Empresas e a importância da saúde mental

As empresas que não se adaptarem a essa nova mentalidade correm o risco de se tornarem obsoletas. Programas reais de saúde mental, escuta ativa e modelos mais flexíveis de trabalho deixaram de ser “benefícios” e passaram a ser requisitos. O futuro do trabalho será construído por lideranças capazes de equilibrar performance com empatia — e por organizações dispostas a entender que pessoas não são recursos, mas seres humanos.

A morte da professora Silvaneide Monteiro Andrade, de 56 anos, dentro do Colégio Estadual, mencionada na Assembleia Legislativa do Paraná, reforça a urgência desse debate. Não se trata apenas de números ou de tendências de mercado. Trata-se de vidas.

Silvaneide poderia ser qualquer um de nós. Uma educadora com anos de dedicação à escola pública, enfrentando pressões crescentes, invisibilizada pelas estatísticas e silenciada por uma lógica institucional que exige demais e oferece de menos. Sua morte não é um caso isolado, mas o ponto trágico de uma curva que já vinha se desenhando há muito tempo — e que agora ganha contornos insustentáveis.

Por trás dos dados frios — 8.888 afastamentos, 23,5% de um quadro — há histórias de exaustão silenciosa, diagnósticos ignorados, profissionais tentando conciliar vidas pessoais com salas de aula lotadas, violência escolar e metas inalcançáveis. Quando o cuidado com o ser humano se torna secundário, o sistema educacional — e qualquer organização — adoece junto com suas pessoas.

A geração que está ingressando agora no mercado de trabalho, formada por jovens das gerações Y e Z, observa tudo isso com atenção — e está reagindo de forma muito clara. Para esses profissionais, trabalhar sem propósito, sob ambientes tóxicos ou sem espaço para expressar emoções é simplesmente inaceitável. Eles não têm medo de recusar oportunidades, de pedir ajuda, de mudar de carreira, de denunciar práticas abusivas. E essa coragem está forçando empresas, instituições e governos a repensarem sua relação com o trabalho.

Reconfiguração cultural no mercado de trabalho

Estamos assistindo a uma reconfiguração cultural profunda, em que o sucesso deixa de ser medido apenas por cargos e salários, e passa a considerar saúde mental, equilíbrio de vida e pertencimento. É uma mudança de paradigma que ainda encontra resistência, sobretudo em setores mais tradicionais, mas que já se mostra irreversível.

O que está em jogo não é apenas a capacidade das organizações de atrair e reter talentos. É sua sobrevivência moral e estratégica. Num mundo onde o capital humano é o principal motor de inovação, ignorar o sofrimento psíquico dos profissionais é um suicídio corporativo.

Precisamos parar de tratar saúde mental como pauta de setembro. Precisamos acabar com a cultura da resiliência tóxica — aquela que romantiza aguentar tudo em nome de um resultado. Precisamos de líderes que saibam ouvir. De políticas públicas que respeitem os profissionais da educação. De empresas que entendam que cuidar da saúde emocional de seus colaboradores não é gasto, é investimento.

A escola não pode ser um ambiente que adoece quem ensina. O trabalho não pode ser um lugar que mata.

Silvaneide Monteiro Andrade nos deixa uma lição dura e definitiva: não existe meta mais urgente do que preservar a vida. E talvez seja essa a maior meta que toda instituição — pública ou privada — precise começar a perseguir.

Necessidade de agir rápido

Se não for por humanidade, que seja por sobrevivência. Mas é justamente pela humanidade que precisamos agir agora. Por isso, iniciativas como o Psicólogos Sem Fronteiras (PSF) ganham um papel cada vez mais vital. Em um cenário onde o sofrimento psíquico cresce em ritmo alarmante — nas escolas, nas empresas, nas comunidades —, o acolhimento psicológico se torna ferramenta essencial de cuidado, transformação e reconstrução.

O PSF acredita que saúde mental não pode ser um privilégio de poucos, mas um direito de todos. Atuando em diversas regiões do Brasil, o projeto oferece apoio psicológico acessível e de qualidade a quem mais precisa — incluindo profissionais da educação, trabalhadores vulneráveis, famílias inteiras em situação de risco emocional. E, ao mesmo tempo, convida empresas e organizações a fazerem parte dessa rede de cuidado: apoiando financeiramente o projeto, elas oferecem suporte psicológico aos seus próprios colaboradores e ainda ajudam a construir um país mais saudável e resiliente.

O que o PSF promove não é apenas terapia. É escuta. É empatia. É um espaço seguro onde o indivíduo volta a se reconhecer como pessoa — e não apenas como peça de uma engrenagem.

Quando falamos de saúde mental no trabalho, não estamos apenas tratando de uma questão clínica. Estamos falando de pertencimento, de dignidade, de esperança. E cada sessão de acolhimento, cada profissional cuidado, cada vida fortalecida é um passo concreto rumo a uma sociedade mais humana.

A morte de uma professora dentro da escola onde ensinava é um grito que ecoa para muito além dos muros da educação. É um chamado urgente para todos nós — cidadãos, gestores, líderes, governantes — sobre a necessidade de reconstruirmos os ambientes em que vivemos e trabalhamos.

Que a dor desse momento não seja em vão. Que ela nos empurre à ação. Que nos lembre, todos os dias, de que o futuro que queremos construir começa por aquilo que escolhemos valorizar: o bem-estar de quem sustenta nossa sociedade com seu trabalho, sua dedicação e sua vida.

Porque, no fim das contas, cuidar da saúde mental é cuidar do que temos de mais essencial: uns aos outros.

Vamos juntos construir ambientes de trabalho mais humanos, saudáveis e produtivos? Então acesse o site www.psf.org.br ou encaminhe um e-mail para contato@psf.org.br.Acompanhe nosso trabalho também nas redes sociais: Instagram e Linkedin.

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