
Com as mudanças significativas e constantes no mundo corporativo, o departamento de Recursos Humanos (RH) se transformou em um setor estratégico para qualquer empresa. Afinal, ele é responsável pela gestão de um dos ativos mais importantes para qualquer companhia: os colaboradores.
Muito mais do que realizar tarefas repetitivas e burocráticas, o RH desempenha atualmente um papel fundamental para as companhias, interferindo diretamente nos resultados conquistados. Entre suas inúmeras tarefas, trabalha para a promoção do bem-estar. Para isso, promove uma atuação coordenada com outros departamentos em busca dos melhores resultados.
Entre os principais desafios do RH está a implementação de uma estratégia eficaz para a proteção da saúde mental dos colaboradores. Hoje, problemas como estresse, ansiedade e depressão estão entre as principais causas de afastamento do trabalho. Nessa lista é preciso dedicar também atenção ao esgotamento profissional, mais conhecido como síndrome de burnout.
No Brasil, a concessão de benefícios associados à saúde mental subiu de 201 mil para 472 mil, de 2022 a 2024, de acordo com dados da SmartLab de Trabalho Decente. Por sua vez, episódios de depressão e ansiedade prejudicam a produtividade nas empresas, o que gera um prejuízo
de cerca de US$ 1 trilhão por ano para a economia global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Estes são apenas alguns números que demonstram a importância de um departamento de RH para os resultados de uma companhia. Afinal, ao priorizar gente ao invés de processos, este
setor se alinha com as necessidades atuais e futuras para o bem-estar da sociedade e, claro, para o bom desempenho das empresas.
Evolução e importância do RH
É importante lembrar que o RH atuou durante décadas como um braço operacional nas organizações, responsável por processos administrativos e gestão de pessoal. Admissões, folha de pagamento, treinamentos padronizados e desligamentos faziam parte da rotina.
Nas últimas décadas, porém, o mundo corporativo passou por uma verdadeira revolução, exigindo também mudanças por parte do RH.
Hoje, as empresas que desejam se manter relevantes, produtivas e sustentáveis precisam
colocar as pessoas no centro da estratégia. E isso exige muito mais do que benefícios pontuais ou políticas formais. Exige uma mudança real de cultura.
O chamado “novo RH” surge como protagonista dessa transição. Não se trata mais de gerenciar recursos humanos, mas de cultivar relações humanas. Cuidar das pessoas deixou de ser um diferencial competitivo para se tornar uma necessidade organizacional.
Crise silenciosa nas empresas
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo e o segundo em casos de depressão na América Latina. O ambiente de trabalho é um dos grandes gatilhos desses transtornos.
Segundo a International Stress Management Association (ISMA-BR), cerca de 32% dos
trabalhadores brasileiros sofrem com burnout, condição já reconhecida pela OMS como uma síndrome ocupacional.
Esses números impactam diretamente o desempenho das empresas. Estudo da FIA Employee Experience (FEEx) mostra que mais de 60% dos colaboradores se sentem emocionalmente exaustos ao fim da semana. A sobrecarga, a pressão por resultados e a falta de escuta geram um ciclo vicioso: o clima organizacional se deteriora, o absenteísmo aumenta, a produtividade despenca e o turnover cresce.
E não para por aí: segundo a Mercer Marsh Benefits, os transtornos mentais já estão entre as principais causas de afastamento no país, gerando impactos financeiros relevantes para
empresas públicas e privadas.
O Novo RH e o cuidado com as Pessoas
Neste cenário, o papel do RH ganha uma “nova cara”. Muito mais do que desempenhar funções burocráticas, o departamento se transformou em um guardião da cultura
organizacional, trabalhando temas diversos para a construção de um ambiente inclusivo, criativo, dinâmico, próspero e, claro, saudável.
Segundo estudo da consultoria Gallup, colaboradores que sentem que sua empresa se preocupa com seu bem-estar têm 70% menos chance de sofrer burnout, além de
apresentarem 41% menos absenteísmo e 59% menos rotatividade.
Ou seja: cuidar da saúde mental dos times não é apenas uma responsabilidade ética, mas uma ação estratégica que impacta diretamente os resultados do negócio.
PSF como aliado do RH
Com tamanha relevância para sociedade e para as empresas, a identificação de riscos
psicossociais no ambiente de trabalho foi incluída na atualização da Norma Regulamentadora (NR-01), obrigando as companhias a adotarem medidas para o gerenciamento de riscos, exigindo uma atuação estratégica e eficaz por parte dos departamentos de RH.
Mas como colocar em prática ações que realmente consigam fazer a diferença para garantir que os cuidados com a saúde mental dos colaboradores produzam resultados realmente
significantes e reais? Aqui, o caminho é contar com o suporte especializado de um parceiro estratégico.
É justamente nesse contexto que atua o Psicólogos Sem Fronteiras (PSF) — uma organização que conecta empresas a soluções estruturadas de apoio psicológico e promoção da saúde mental.
O PSF oferece projetos corporativos de escuta qualificada, atendimentos individuais com psicólogos parceiros, campanhas de conscientização e cultura de cuidado que impactam diretamente o dia a dia do colaborador. Tudo isso de forma acessível, sigilosa e com uma metodologia adaptada à realidade de cada organização.
Ao lado do RH, o PSF ajuda a construir ambientes emocionalmente seguros, onde as pessoas se sentem à vontade para falar, pedir ajuda, criar, liderar e pertencer. Esse trabalho é feito com
escuta ativa, empatia e profissionalismo — pilares essenciais para transformar o discurso em prática.
Quando corretamente trabalhado, o investimento em saúde mental é responsável por produzir resultados rápidos e, principalmente, a longo prazo, contribuindo assim para um
desenvolvimento constante e sustentável.
Portanto, contar com o suporte de um parceiro especializado no assunto se transforma em um valioso trunfo para qualquer departamento de RH.
Quer saber mais sobre o assunto? Então acesse o site www.psf.org.br ou entre em contato pelo e-mail: contato@psf.org.br.