Muito mais do que encantar ou persuadir, os líderes precisam aprender a interligar de forma harmônica todas as diferentes habilidades dos integrantes das equipes. Em uma analogia com uma máquina, isso significa manter um motor potente trabalhando em plenas condições, com todas as peças lubrificadas e funcionando sem atritos.
Além do aumento da produtividade e da qualidade das entregas, a atuação da liderança nesse contexto reflete diretamente no sucesso das estratégias de Recursos Humanos (RH), seja em momentos de expansão da companhia ou de adaptação de novos colaboradores.
Dessa forma, é indispensável contar com líderes bem-preparados e atualizados, capazes de atuar em conjunto com a inovação para o desenvolvimento de um futuro sólido e próspero para a empresa.
No discurso, claro, isso se apresenta como uma linda e cativante música para os ouvidos de todos os gestores. Algo até mesmo óbvio. Uma canção popular cantada por todos os executivos. Mas, na prática, será mesmo que este som é tão familiar e agradável?
Importância de líderes preparados
Em uma análise superficial, a tarefa dos líderes na construção de um ambiente de conexão entre os talentos da equipe pode parecer fácil e simples. Entretanto, no dia a dia essa atividade se apresenta com um elevado grau de dificuldade, transformando-se em um grande desafio para as companhias.
No topo do ranking das principais dores dos empresários no relatório de 2024 da G4 Educação aparece exatamente a “gestão de pessoas, cultura e liderança”, com 31,9%. Esse item, aliás, aparece bem a frente do segundo colocado, que é “estruturação e mapeamento de processos”, com 17,8%.
Com tamanha importância para o desenvolvimento de qualquer empresa, a atuação dos líderes precisa ser “lapidada” constantemente, o que significa aprimorar e desenvolver determinadas habilidades que consigam se alinhar com o mercado corporativo atual, mas sempre em conjunto com uma visão para o futuro.
Habilidades necessárias
Mas quais são essas habilidades tão necessárias para os líderes? Para conseguir conectar os integrantes das equipes, o gestor precisa desenvolver um olhar crítico e estratégico, avaliando assim as características dos subordinados tanto de forma individual quanto coletiva.
Com esse ponto de partida, os líderes devem trabalhar a boa comunicação, assim como a capacidade de resolver conflitos, facilitando a conexão de forma harmônica entre todos os integrantes.
Muitas vezes, as equipes são multidisciplinares. Ao reunirem profissionais com formações e características diversas, os líderes precisam saber trabalhar, organizar e combinar opiniões e vivências diferentes, o que envolve até mesmo a gestão de egos.
Trabalhar isso corretamente permitirá construir equipes mais produtivas e eficientes, facilitando até mesmo o desenvolvimento de novos projetos e produtos.
Neste contexto, outro ponto importante é a habilidade de aprimorar os talentos do grupo, contribuindo para que todos consigam se desenvolver de forma progressiva e permanente.
Isso envolve ainda a capacidade de transmitir de forma clara e eficiente as orientações, deixando todos sempre alinhados com as metas e os caminhados traçados pela empresa.
É importante destacar mais uma vez que todos esse processo está interligado com a construção de uma cultura corporativa saudável, justa e produtiva. Consequentemente, isso se torna um desafio que precisa ser enfrentado pelo RH de qualquer companhia que almeja um futuro próspero.
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