Tecnologia avançada, consultoria especializada e sustentabilidade para o setor industrial são a nova tendência para alavancar as vendas da indústria. É o que revela a Superbid Exchange, plataforma de transações para bens de capital no mercado secundário, que registrou elevação de 115% nas vendas geradas por desativações industriais em 2023.
Esse número é refletido na recente modalidade de venda Tomada de Preço, que facilita a conexão entre vendedores e compradores, permitindo que empresas desmobilizem seus ativos de maneira ágil e eficaz, antes mesmo da desativação dos parques industriais e linhas de produção. Através de processos eficientes e transparentes, a Superbid facilita a conexão entre vendedores e compradores, com foco em crescimento sustentável e retorno significativo para a empresa desmobilizadora; além de bom custo-benefício na compra de bens de alta especificidade para empresas compradoras.
Segundo Lucas Amarante, gerente de vendas do Grupo Superbid, esse aumento é impulsionado por tendências significativas no setor. \”As empresas buscam ferramentas eficientes para alavancar suas vendas e gerar receita de forma ágil. É nesse contexto que a Superbid Exchange se destaca como uma solução totalmente customizada, elaborada de acordo com as condições do ativo, com recursos capazes de transformar as operações de vendas e otimizar resultados”, afirma.
Lucas também ressalta a flexibilidade para as partes envolvidas negociarem. Os compradores podem enviar suas propostas com base no valor de referência estipulado na descrição do produto, e os vendedores têm a oportunidade de avaliar as melhores ofertas e a qualificação dos proponentes.
Amarante elenca alguns fatores que contribuíram para o aumento dos negócios da Superbid: a necessidade de empresas desmobilizarem bens de forma sustentável e a busca por ativos de alta especificidade, por valores abaixo do mercado. Além disso, a Superbid também oferece o serviço de venda estruturada para setor industrial, dando aos seus usuários a oportunidade de obter acompanhamento das prospecções, visitações e jurídico.
Na Superbid Exchange, as principais ofertas foram de equipamentos, com destaque para o setor agroindustrial e bioenergético. Foi o caso da Cooperalfa, que realizou uma venda de um complexo industrial de extração de óleo vegetal e farelo de soja, com capacidade de processamento de 700 toneladas por dia, localizado em Chapecó, Santa Catarina.
“É com grande satisfação que a Cooperativa Agroindustrial Alfa, expressa sua gratidão pela longa e bem-sucedida parceria ao longo dos anos. A Superbid tem se destacado pela eficiência e profissionalismo em cada evento, consolidando uma relação de confiança e respeito. Destacamos, em especial, a Venda Direta da nossa Indústria de Óleos Vegetais neste ano. O apoio desde o levantamento do ativo até o encerramento da negociação foi exemplar, graças ao empenho e dedicação de toda a equipe envolvida. A Superbid demonstrou ser uma empresa cujos princípios estão alinhados aos da Alfa, primando pela lisura nos processos, colaboradores dedicados e, acima de tudo, respeito aos princípios éticos nas negociações.
Estamos verdadeiramente felizes com essa parceria e esperamos continuar colaborando por muitos anos, construindo juntos caminhos de sucesso e prosperidade.”, afirma Clóvis Orlandi, responsável por coordenar a venda na Cooperalfa.
O Sistema foi comprado pelo Grupo Vaccaro, que, há mais de 60 anos, trabalha com soluções rentáveis e integradas para o agronegócio. “Em nossa jornada contínua de buscar soluções estratégicas e eficientes para impulsionar o crescimento do Grupo Vaccaro, a aquisição do complexo industrial da Cooperalfa foi um passo significativo. A Superbid foi agente fundamental para que a negociação se tornasse possível e não apenas atendeu, mas superou nossas expectativas, proporcionando resultados imediatos e estabelecendo uma sólida base para a excelência operacional que nos propomos a atingir no futuro\”, afirma Cristian Vaccaro, Diretor Comercial da companhia.
As negociações entre a Cooperalfa e o Grupo Vaccaro começaram em abril de 2023 e, em meados de julho do mesmo ano, o contrato para aquisição da planta já estava assinado. O complexo industrial, que atualmente está em processo de desmontagem, deve entrar em pleno funcionamento até o final deste ano.
Economia Circular
A preocupação com as questões ambientais e de responsabilidade social também precisam entrar nesse cálculo. Organizações comprometidas com a sustentabilidade já incluem no plano de negócios práticas como a Economia Circular, conceito que associa o desenvolvimento econômico a um uso mais adequado dos recursos naturais, priorizando matérias-primas renováveis e com maior duração.
Ao adquirir um maquinário ou equipamento, as empresas tornam-se responsáveis pelo ciclo de vida daquele item. A partir do momento que o parque industrial precisa ser renovado, é obrigatória a devida desmobilização desses ativos, em concordância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), estabelecida pela Lei Nº 12.305.
À medida que alguns desses bens deixam de ser utilizados, é comum que empresários se questionem o método mais apropriado para se desfazer deles sem encerrar antecipadamente o ciclo de vida produtivo. A desmobilização viabiliza a continuidade da vida útil dos bens e, por meio de sua venda, a recuperação de capital pela companhia.
“A tomada de preço é uma oportunidade para as empresas iniciarem as vendas dos seus ativos industriais antes mesmo da desativação. Ou seja, sabendo que uma unidade produtiva será desativada, já é possível traçar um planejamento e antecipar as vendas. É uma relação ganha-ganha – bom para a empresa vendedora não perder dinheiro; e também para o comprador, que consegue ver o ativo em atividade e em pleno funcionamento antes mesmo de fechar negócios”, afirma Amarante.
Lucas explica que, ao olhar para o futuro, a plataforma está pronta para expandir e evoluir ainda mais. Com planos de aumentar a oferta de ativos e expandir para outros mercados, como os setores de metalmecânica e foods & beverages, a plataforma está pronta para estabelecer um novo padrão na venda de ativos industriais.