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Sucessão familiar exige processo de profissionalização das empresas

Gaps no processo de sucessão familiar podem comprometer a longevidade de uma companhia.
Estadão Blue Studio Express
Conteúdo de responsabilidade do anunciante 3 de maio de 2024
Foto de Andrea Piacquadio no Pexels

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), 90% das companhias brasileiras possuem um perfil familiar. A sucessão dos herdeiros nas empresas é um tema que requer atenção, não só dos atuais “donos”, mas principalmente dos sucessores.

Mais um estudo demonstra a complexidade do tema. Segundo o Banco Mundial, apenas 30% destas empresas conseguem superar a segunda geração. Essa dificuldade se encontra na falta de planejamento para que a sucessão familiar ocorra de forma harmônica, garantindo que os novos líderes consigam manter uma trajetória de desenvolvimento contínuo.

Dessa forma, gaps no processo acabam comprometendo a longevidade da companhia que, sem direção, fecha as portas. Mas então qual caminho seguir para evitar esse problema?

Dificuldades para a sucessão familiar

Quando não ocorre de forma profissional e organizada, a sucessão familiar encontra diversas barreiras durante o percurso. Muitas vezes, envolve a falta de interesse e participação dos herdeiros na companhia.

Sem conhecerem o dia a dia da organização, eles se encontram “perdidos” quando chega o momento de assumirem as rédeas.

Um segundo motivo, poderia ser a centralização das tomadas de decisões e das informações junto ao fundador da companhia. Segundo Alexandre Vilela, “os fundadores ou atuais gestores, quando segunda geração, evitam envolver os herdeiros em processo mais estratégicos e decisões, sem compartilhar a visão do negócio e razões para o direcionamento assumido”.

Essa dificuldade envolve insegurança das partes e a falta de preparo, emocional e/ou técnico, para que a transição ocorre de uma forma natural e próspera. Por último, a sucessão familiar também pode gerar conflitos e, consequentemente, sobreposição de ordens e prejudicando a gestão da companhia.

Como fazer a sucessão familiar

Para evitar complicações, a sucessão familiar precisa ser planejada. O processo exige profissionalização, com o estabelecimento de uma estratégia eficaz. Segundo o sócio e diretor da consultoria, “além do planejamento da sucessão, ter foco no crescimento do negócio, através da busca por eficiência, desenvolvimento de novos produtos/serviços e aquisição de clientes são pontos estratégicos para o sucesso”.

Vilela ainda ressalta: “nessa jornada, as consultorias de Recursos Humanos desempenham um papel crucial, auxiliando no processo de planejamento, mapeamento de gaps técnicos e comportamentais, por parte do sucessor, e auxiliando na profissionalização da empresa”.

Além disso, a profissionalização da sucessão familiar garante que a companhia trilhe um caminho sustentável, permanecendo competitiva mesmo em meio as mudanças nas principais cadeiras.

Formação de um time

Durante a sucessão familiar, a gestão de talentos e novas contratações são fundamentais para uma jornada mais assertiva. Afinal, atuar para que colaboradores importantes continuem na companhia, assim como um processo seletivo alinhado com a “nova” cultura e necessidade técnicas serão importantes para o crescimento sustentável da organização.

“Por isso, a sucessão familiar não envolve apenas a passagem de bastão, mas também toda a composição do quadro da empresa, que precisa atuar em conjunto para garantir um presente sólido e um futuro próspero”, reforça o sócio da Acelera RH.

Para mais novidades sobre o processo de sucessão familiar e o mundo do RH, acesse o site da Acelera RH.

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