
O sistema de saúde suplementar enfrenta diversos desafios para promover o atendimento qualificado desejado, mas de uma forma viável. Em resumo: é preciso garantir qualidade sem a conta no final do mês terminar no vermelho.
Conseguir isso, portanto, exige um grande esforço por parte dos gestores, que diariamente encontram situações desafiadoras, que necessitam tomadas de decisões rápidas e precisas.
Falando de uma forma popular, é como “caminhar na corda bamba”, onde qualquer deslize pode ser fatal. Por isso, as ações precisam ser milimetricamente planejadas, com cada passo no lugar certo, no momento correto. E tudo isso enfrentando obstáculos.
Envelhecimento da população brasileira, inflação alta, custos dos procedimentos e da estrutura elevados… Enfim, são inúmeros fatores que formam essa equação e que interferem na gestão da saúde suplementar brasileira.
Por isso, torna-se fundamental entender com detalhes os desafios que interferem nessa equação para, assim, identificar o melhor caminho para seguir.
Desafios da saúde suplementar
Para conseguir solucionar essa fórmula complexa na gestão da saúde suplementar brasileira, o conhecimento se transforma em um dos pilares primordiais.
Claro que cada caso é um caso. Por isso, o que mais interfere em um determinado plano de saúde não necessariamente é o mesmo que prejudica outro. Até por isso, encontrar a melhor solução exige conhecer detalhadamente os dados específicos de cada local, conseguindo analisá-los corretamente para garantir maior assertividade nas decisões.
De qualquer forma, alguns desafios costumam fazer parte da lista de qualquer gestor de saúde suplementar no Brasil. Especialista no assunto, o COO da Aliz Health, Guilherme Nunes, apresenta o “top 5”.
1 – Envelhecimento da População
O aumento da expectativa de vida e a consequente maior demanda por cuidados de saúde impactam os custos dos planos de saúde. Segundo IBGE, a população acima dos 60 anos cresceu em 18%. Por sua vez, estudos mostram que até 2050 a faixa pessoas acima de 80 anos deve triplicar.
2 – Inflação Alta
Também conhecida como VCMH, a inflação na área da saúde muitas vezes supera a inflação geral. Consequentemente, ela torna os procedimentos médicos e os custos operacionais ainda mais caros.
3 – Custos dos Procedimentos
Por um lado, temos a evolução de procedimentos, sendo cada vez mais eficientes na cura e reduzindo sequelas. Entretanto, a complexidade e o custo crescem na mesma proporção. É inevitável que alguém pagará esta conta. “O problema está em quantas pessoas conseguem pagá-la”, explica Nunes.
4 – Estrutura de Atendimento
Manter uma rede de hospitais, clínicas e profissionais de saúde bem estruturada e disponível para os beneficiários é desafiador. É crucial combater o desperdício, assegurar uma gestão eficaz de recursos e proteger-se contra possíveis fraudes, a fim de garantir a disponibilidade contínua para os beneficiários e manter um equilíbrio financeiro sólido.
5 – Regulamentação
A complexa regulamentação governamental e as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também representam um desafio significativo para a gestão. A constante introdução de novos procedimentos e regulamentações rigorosas é essencial para garantir uma política justa e não abusiva para os beneficiários.
“No entanto, atualmente, isso se tornou extremamente desafiador para o sistema suplementar de saúde, levando diversas instituições a enfrentarem sérias dificuldades e, em alguns casos, até mesmo a encerrar suas operações”, destaca Nunes.
Dificuldades para fechar as contas
Com esses desafios à mesa, os gestores do sistema de saúde suplementar encontrar ainda dificuldades para conseguir fechar a conta desta complexa equação no final de cada mês.
Mas quais são essas dificuldades? Seguindo o mesmo caminho, o COO da Aliz Health apresenta as cinco principais que conseguem interferir de forma significativa na gestão dos planos de saúde.
1 – Precificação Adequada
Estabelecer mensalidades que cubram os custos médicos sem tornar o plano inacessível para os clientes é um pilar essencial para a sustentabilidade da organização. No entanto, esse cálculo é extraordinariamente complexo e frequentemente baseado em dados históricos, que nem sempre refletem a realidade clínica e os dados do mundo real.
2 – Gestão Eficiente de Redes
Assegurar a qualidade dos serviços médicos enquanto se controla os custos da rede e se negocia com os prestadores de serviços de saúde é uma tarefa desafiadora, mas crucial para a sobrevivência dos planos.
3 – Engajamento dos Beneficiários
Fomentar a conscientização sobre a importância da prevenção, a adoção de hábitos saudáveis e a adesão efetiva aos tratamentos é essencial para reduzir a demanda por serviços médicos. Isso contribui para a saúde geral dos beneficiários e a eficácia dos tratamentos.
4 – Inovação em Saúde
Incorporar tecnologias e práticas médicas inovadoras que ampliem a eficiência dos tratamentos e aprimorem a qualidade do atendimento é fundamental para manter a relevância e eficácia dos serviços prestados.
5 – Compliance Regulatório
Manter-se atualizado e em conformidade com as regulamentações da ANS e de outros órgãos reguladores é crucial para garantir a legalidade e a integridade das operações da organização.
Como solucionar esses problemas?
Agora que conhecemos os desafios e as dificuldades da saúde suplementar brasileira, torna-se possível entender o tamanho dos desafios enfrentados pelos gestores.
Mesmo com tantos fatores para gerenciar, é importante destacar que é possível encontrar um caminho para garantir a qualidade e ao mesmo tempo manter um produto acessível para os usuários e viável para as gestoras.
“Essa conquista requer uma abordagem equilibrada que abranja a utilização eficiente de recursos, a ênfase na prevenção, a implementação de práticas médicas respaldadas por evidências científicas e o estímulo ao engajamento ativo dos beneficiários no gerenciamento de sua própria saúde”, explica Nunes.
Nesse contexto, o avanço tecnológico se transformou em um aliado importante para os planos de saúde superarem as barreiras. Afinal, atuam diretamente no suporte que os gestores precisam para atacar exatamente os problemas que atrapalham a boa gestão dos planos.
De acordo com Nunes, a tecnologia pode, por exemplo, automatizar processos, realizar análises de dados para identificar tendências de saúde, viabilizar consultas remotas por meio da telemedicina, e facilitar o gerenciamento de prontuários eletrônicos, entre outras soluções.
Com isso, é possível aprimoram tanto a eficiência operacional quanto a qualidade do atendimento. “Atualmente, a Aliz Health está na vanguarda dessas inovações, proporcionando uma visão integrada para as áreas de negócio e saúde. Sua abordagem se baseia em utilizar tecnologia de ponta, apoiada pela Inteligência Artificial Médica global, além de uma análise de dados que se fundamenta em informações do mundo real. Isso possibilita uma melhor prevenção de problemas de saúde e uma tomada de decisões mais embasada, alinhada às diretrizes médicas e impulsionada pela utilização de dados de vida real”, explica.
Portanto, é possível entender que soluções como a desenvolvida pela Aliz Health contribuem de forma significativa para superar os desafios enfrentados pelos gestores.
“Oferecemos uma plataforma de gestão de saúde suplementar que utiliza análise avançada de dados, inteligência artificial e automação para otimizar a gestão de riscos, reduzir desperdícios, melhorar a precificação de planos de saúde e promover a saúde preventiva entre os beneficiários”, destaca Nunes.
Com essas ferramentas à disposição, as operações se tornam mais eficientes e os custos são controlados, permitindo os planos de saúde oferecerem um produto com alta qualidade de forma viável para gestores e usuários.
“Portanto, a solução da Aliz Health pode ser uma parte importante da resposta para os desafios enfrentados pelos gestores da saúde suplementar no Brasil”, finaliza Nunes.
Quer saber mais sobre a soluções e como ela pode beneficiar o sistema de saúde suplementar? Então acesse o site da Aliz Health.