Responsáveis por auxiliar nas decisões gerenciais das empresas, os conselheiros
desempenham papel fundamental para uma gestão proativa.
Fonte: Adobe Stock
Assunto constantemente presente nos debates empresariais, a gestão proativa de uma empresa encontra em seus conselheiros uma peça-chave para a conquista dos resultados desejados.
Experientes, esses profissionais têm o papel de questionar, opinar e aconselhar CEO e diretores, indicando possíveis ações e caminhos para que a companhia conquiste o crescimento desejado.
Dessa forma, os conselheiros, quando bem preparados, conseguem auxiliar em uma gestão proativa, antecipando cenários e indicando caminhos inovadores para uma atuação.
Em um mercado cada vez mais competitivo, contar com esse suporte consultivo faz uma grande diferença para superar os desafios, criar tendências e sair na frente, evitando apenas reagir aos problemas.
Implantar uma gestão proativa em uma empresa com o apoio estratégico dos conselheiros, porém, exige uma mudança de postura e de atitudes em muitas empresas. Por isso, torna-se fundamental conhecer detalhes sobre o tema e, com isso, obter melhores resultados.
Qual a função dos conselheiros?
O primeiro passo para entender essa importante atuação para uma gestão proativa é aprender sobre os diferentes conselheiros e quais suas funções em uma companhia.
Basicamente, existem dois tipos: os conselheiros de administração e os consultivos. O primeiro tem atuação direta na gestão da companhia, com o poder de decisão, aprovação e deliberação. Normalmente, é eleito pelos acionistas e, posteriormente, monta a equipe de trabalho, contratando o CEO e, também, os diretores.
Já o segundo não tem poder de decisão. Entretanto, desempenha um papel fundamental. Por isso, é cada vez mais desejado, pois atua como braço direito do fundador, presidente ou CEO, opinando e apresentando sugestões para o suporte especializado em diferentes questões que envolvem tanto o presente quanto o futuro de uma empresa.
De forma dinâmica, o conselheiro consultivo precisa conhecer as nuances e rotinas da companhia, assim como ser um perito sobre o mercado, identificando possíveis oportunidades, tendências e caminhos para o crescimento da companhia.
O que é uma gestão proativa?
A palavra proatividade muitas vezes é utilizada por alguns como sinônimo para ação, iniciativa e atitude. No mundo empresarial, manter essa postura se transformou em um símbolo de competência e até mesmo de modernidade. Muitos, aliás, consideram como um dom, uma qualidade exclusiva para alguns “escolhidos” ou “sortudos” que nasceram com essa postura.
Apesar dessa visão positiva repleta de adjetivos favoráveis, é preciso ter calma. Em uma gestão proativa é importante entender que não basta agir. É preciso ter conhecimento, estratégia e coerência nas ações para realmente conquistar os resultados desejados. Afinal, fazer algo simplesmente por fazer pode representar desperdício de tempo e dinheiro.
Outro ponto importante é saber que a proatividade pode e deve ser aprendida e exercitada. Com isso, uma gestão reativa pode ser transformada com a simples mudança de postura de seus dirigentes.
Com esses dois pontos em mente, é possível dizer que uma gestão proativa tem em seus líderes profissionais que conseguem antecipar de forma estratégica e coerente as ações, incentivando e conduzindo as equipes para manter uma postura similar.
Conselheiros e a gestão proativa
Com a compreensão do papel dos conselheiros em uma empresa e a importância de uma gestão proativa fica mais fácil visualizar como é feita a coordenação entre as peças desse tabuleiro empresarial.
Atuando como um consultor, os conselheiros têm a responsabilidade de conhecer detalhes tanto da rotina da empresa quanto dos concorrentes e do mercado em geral. Com um olhar crítico, torna-se mais fácil identificar oportunidades e também indicar a antecipação de ações para evitar complicações futuras.
Aliás, essa postura do conselheiro contribui também para a governança da empresa, identificando e recomendando pontos de melhorias que, quando adotados antecipadamente, podem render bons frutos para a companhia.
Vale destacar que a proatividade também está relacionada com riscos, pressão e, até mesmo, a aceitação de determinados erros pelo caminho. Portanto, um conselheiro deve ter a responsabilidade de conhecer a fundo o tema, ajudando a minimizar riscos e, caso necessário, indicando as correções no rumo.
Por fim, vale destacar que conselheiros proativos conseguem incentivar uma gestão proativa que, por fim, prolifera essa postura para todos os departamentos e níveis, colhendo os frutos dessa postura com responsabilidade e coerência.
É importante lembrar ainda que bons conselheiros necessitam de conhecimentos técnicos e práticos. Para quem deseja saber mais sobre o assunto, acesse o site da Board Academy.