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Liderança

Qual a importância dos dados nas decisões ágeis e certeiras?

Estadão Blue Studio Express
Conteúdo de responsabilidade do anunciante 20 de maio de 2022
Dados: qual a importância nas decisões ágeis e certeiras?Foto: Adobe Stock

Atualmente, os dados possuem grande importância nas decisões ágeis e certeiras de gestões. Para entender melhor a relevância das informações, é preciso recordar um pouco sobre uma prática antiga, mas utilizada ainda hoje em algumas empresas.

Em um passado não tão distante, a intuição norteava boa parte das decisões empresariais para a implantação de mudanças e soluções de problemas. Basicamente, a vivência dos executivos formava a base para as escolhas dos caminhos dentro das companhias. Em resumo: algo que funcionou no passado servia como máxima para uma nova situação.

Atualmente, porém, as mudanças exigem cada vez mais agilidade e assertividade, em um mundo corporativo mais complexo e competitivo. Nesse contexto, os dados se tornaram um ativo estratégico poderoso para as empresas que realmente sabem analisar corretamente as informações nas tomadas de decisões.

Como definido no livro Data Science para Negócios, de Foster Provost e Tom Fawcett, data science é o conjunto de princípios fundamentais que norteiam a extração de conhecimento a partir dos dados. A fonte de conhecimento, portanto, não está mais na experiência de determinados colaboradores, mas nas informações disponíveis e corretamente trabalhadas.

Estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT), por exemplo, comprovou que quanto mais orientadas por dados, mais produtivas se tornam as empresas.

Importância dos dados nas decisões

Mas por que será que isso ocorre? Qual a real importância dos dados nas decisões empresariais? Head of Data and Analytics na dti, Victor Pontello explica que, embora extremamente capaz e inteligente, o ser humano possui uma capacidade cognitiva limitada.

“Essa limitação se dá tanto no que se refere à capacidade de processamento de informações quanto aos vieses de julgamento aos quais estamos naturalmente expostos e prejudicam nossa capacidade de tomada de decisão.”

Como exemplo, Pontello cita a tendência das pessoas em confirmar o que supõem ser verdade, mesmo quando as evidências mostram o contrário. Ou a tendência a responder inconscientemente a questões complexas, como o quão felizes realmente somos com nossa vida, com respostas a outras perguntas menos complexas, como qual o nosso estado de humor no momento.

“Além desses, poderíamos citar vários outros que mostram o quão irracional realmente somos ao tomar decisões e o quanto isso pode pôr em risco os negócios de uma organização.”

Dessa forma, Pontello explica que a utilização dos dados para a tomada de decisões amplia nossa capacidade cognitiva, mitigando as armadilhas da nossa natureza enviesada, no que se refere a julgamentos e resoluções.

“O acesso aos dados para a tomada de decisão apresenta uma forma de capacitação das pessoas, de modo que mais indivíduos possam chegar às mesmas conclusões, de posse dos mesmos dados.”

Qualidade das informações

Para que isso ocorra, porém, as informações precisam ser corretas e qualificadas. Caso contrário, os resultados serão adversos, com decisões sistematicamente equivocadas.

Dessa forma, as empresas precisam encontrar formas para trabalhar com os dados. Segundo o especialista, o primeiro ponto é promover uma mudança de paradigma, tratando essas informações como ativos geradores de valor. “Eles não são o que sobra da operação ou um mal necessário.”

Trabalhados com zelo, governança e preocupação com a qualidade, os dados precisam estar no centro do negócio. Nesse contexto, surge a tecnologia como uma ferramenta valiosa.

“Ela amplia as fronteiras da capacidade humana de modo a podermos armazenar, processar e extrair conhecimento de cada vez maior quantidade de dados, e isso com maior velocidade, o que seria impossível para a capacidade cognitiva natural do ser humano.”

Nesse aspecto, o Head of Data and Analytics na dti destaca temas como Inteligência Artificial, Aprendizado de Máquina, Computação na Nuvem, entre outros.

Equilíbrio

Apesar da grande importância dos dados para a tomada de decisões, a intuição e a experiência não podem ser completamente descartadas. Como em tudo na vida, é preciso encontrar um equilíbrio para combinar todos os elementos e, com isso, tomar as melhores decisões.

“A intuição atrelada à experiência é uma grande aliada no processo de transformação data driven das organizações. Esses pontos representam a expertise no conhecimento do negócio, que é fundamental, na identificação, validação e evolução de oportunidades de iniciativas data driven”, explica.

Pontello lembra ainda que nem sempre será possível tomar as decisões com base nesses fatos, o que ressalta a importância da experiência e intuição. Com isso, a combinação desses fatores se faz mais que necessária para a conquista dos melhores resultados.

“A grande diferença é que, quando a organização fomenta uma cultura data driven as pessoas desconfiam mais da intuição e tendem a não se satisfazer com respostas que não sejam evidenciadas pelos dados.”

Segundo Pontello, esse desconforto natural contribui com a adoção de ações promotoras da cultura data driven, criando um ciclo virtuoso. “Dessa forma, com a evolução da transformação data driven nas organizações a tendência é de que a intuição e a experiência passem a ser muito mais utilizadas para produzir perguntas a serem respondidas com os dados do que propriamente respostas.”

Evolução gradativa

Para conquistar esse patamar de maturidade dentro da empresa, portanto, é natural passar por um processo gradativo de evolução. Afinal, existe uma mudança cultural dentro da organização, o que leva tempo.

Dessa forma, o Head of Data and Analytics na dti afirma que é fundamental que as lideranças comprem a ideia e acreditem nessa transformação, mesmo que as primeiras iniciativas possam surgir de maneira bottom up, ou seja, partindo do micro para o macro da empresa.

Mas como trabalhar essa transformação na prática? Como na maioria das vezes isso soa bastante abstrato, Pontello afirma que uma forma de implementar o conceito é promover a dúvida dentro da organização. “A ideia é que não se acredite cegamente em nenhuma intuição, seja lá qual for o cargo e experiência da pessoa.”

Ao tratar cada intuição como uma hipótese a ser validada, o especialista acredita que é possível forçar uma postura mais ativa de todos os colaboradores, criando assim uma necessidade de dados de qualidade para fundamentar as decisões. “Isso gera uma aceleração orgânica da transformação data driven.”

Outro ponto importante é trabalhar a liderança por meio do exemplo. “Muito relacionado à metodologia ágil, esse ponto prevê começar com pequenas iniciativas bem organizadas e controladas, focadas em validar o conceito data driven através da geração de valor.”

Dessa forma, o valor gerado às iniciativas serve como inspiração para a implementação desse conceito em outras frentes.

Exemplo

Para ilustrar a importância dos dados nas decisões empresariais, Pontello apresenta a própria dti como exemplo. “O interessante do contexto é que o DNA ágil da empresa faz com que a operação seja intrinsecamente data driven. Isso acontece porque, ao desenvolvermos um produto, buscamos sempre por geração de valor, que deve ser medida e utilizada como um indicador se estamos no caminho certo.”

Dessa forma, o especialista afirma que é possível podermos continuar o desenvolvimento sabendo do valor gerado ou ainda corrigir a rota, otimizando os recursos e o tempo de desenvolvimento. “Utilizamos os dados para levantamento de riscos nas operações, indicadores de projetos, saúde financeira, acompanhamento de RH, entre outras iniciativas internas.”

Por fim, Pontello destaca que a empresa atua diretamente com a geração de valor para os clientes com base nos dados. “Nesse caso ajudamos a identificar as oportunidades, priorizamos as principais dores e elaboramos perguntas de negócios a serem respondidas com os dados.”

Portanto, a dti acaba atuando em toda a cadeia de geração de valor dos dados, desde o processo de digitalização e transformação digital até o processamento dos dados,extração de conhecimento e insights utilizados na tomada de decisão, seja de maneira automatizada ou manual.

Com essa “aula” promovida por Pontello, certamente ficou fácil entender a importância dos dados nas decisões ágeis e certeiras em uma empresa. Quer saber mais sobre assuntos relacionados? Então acesse o site da dti.

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