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Saúde

Exemplos comprovam que um sistema de saúde sustentável no Brasil é possível

Estadão Blue Studio Express
Conteúdo de responsabilidade do anunciante 8 de setembro de 2021

Crédito: Freepik – wavebreakmedia_micro

Apesar dos desafios, é possível criar um sistema de saúde sustentável, atendendo mais e com qualidade. Em um país com grandes proporções e problemas diversos, o Brasil sempre enfrentou uma série de obstáculos para cuidar da população.

Os elementos que influenciam nos resultados são variados. Eles vão desde saneamento básico, alimentação adequada e até mesmo educação, com a necessidade do conhecimento sobre cuidados fundamentais e formas de prevenir diferentes tipos de doenças.

Apesar das situações complexas e com características distintas em cada uma das regiões, criar um sistema de saúde economicamente sustentável no País é possível. “Não depende de tamanho, de natureza jurídica ou de local”. A afirmação é do diretor executivo da plataforma Valor Saúde Brasil, Breno Duarte.

De acordo com ele, a mudança de resultados e, consequentemente, a criação de um sistema de saúde sustentável exigem três fatores principais:

1. Informação qualificada;

2. Envolvimento, tanto de quem opera quanto de quem presta o serviço de saúde,
voltado para o estabelecimento de ações para a redução de desperdícios;

3. Engajamento e ativação dos líderes da saúde.

Sistema de saúde sustentável

O otimismo tem como referência dados estatísticos coletados na plataforma Valor Saúde Brasil, além de exemplos concretos de organizações que melhoraram significativamente seus resultados. A metodologia por trás da plataforma chama-se DRG Brasil, um sistema de gestão hospitalar que conta com o impulsionamento de algoritmos e Inteligência Artificial (IA).

Com isso, é possível fazer a correta metrificação das informações e, a partir delas, contribuir com a tomada de decisões e a implementação de soluções eficientes. “Anteriormente não faltava vontade. Mas fazer tudo na mão é impossível. Por isso, é preciso um núcleo de inteligência por trás, com uma plataforma e técnicas robustas de análise de dados”.

Para facilitar o entendimento desse novo cenário, Breno Duarte faz uma analogia com os aplicativos de trajeto utilizados pelos motoristas. “Ao ser informado pelo app que existe um buraco na pista, o condutor ficará, no mínimo, mais alerta. A partir desse ponto, ele calibra a informação e, se preciso for, recalcula a rota”.

O objetivo da plataforma, portanto, é apresentar dados relevantes que consigam contribuir para o melhor atendimento a cada paciente, respeitando as particularidades de cada caso. A solução facilita identificar e eliminar os desperdícios, aperfeiçoando, assim, a eficiência e aumentando o acesso da população aos serviços de saúde.

Dados

Antes de avaliar os possíveis caminhos, é necessário conhecer alguns detalhes que contribuem para o atual cenário. Mesmo antes da pandemia do coronavírus, o sistema de saúde brasileiro sempre enfrentou diferentes desafios para gerenciar os recursos disponíveis e oferecer o atendimento necessário para a população, seja no âmbito público ou no privado. Afinal, relatos sobre falta de leitos e corredores hospitalares lotados, entre outros problemas, infelizmente não são novidade.

Com quase 214 milhões de pessoas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País possui 448.858 leitos de internação hospitalar, sendo 313.659 no Sistema único de Saúde (SUS). Os dados de junho de 2021 são do DataSUS, que utiliza como fonte o Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil (CNES), do Ministério da Saúde.

Reconhecido internacionalmente, o SUS foi criado pela Constituição Federal (CF) de 1988 e está entre os maiores sistemas do mundo. O Ministério da Saúde, aliás, conta com o maior orçamento entre os ministérios.

Apesar de todos os esforços empregados no sistema de saúde público e privado, muitas vezes o índice de insatisfação é alto, tanto em relação à falta de infraestrutura quanto ao atendimento realizado. Construir e equipar novos leitos exige um grande volume de tempo e dinheiro. E, mesmo assim, muitos problemas persistem.

Fim dos gargalos

Com os dados disponíveis na plataforma Valor Saúde Brasil, porém, é possível solucionar boa parte das dores do gestor de saúde:

• Não ter previsibilidade de custos
• Não saber onde estão os focos de desperdício e como contê-los
• Não ter informações de saúde com boa qualidade
• Precisar melhorar os resultados do atendimento ao paciente
• Precisar melhorar o desempenho e a eficiência da organização

Tudo isso pode ser sanado com a implantação de determinadas práticas, que têm como base dados estatísticos interpretados corretamente com a ajuda de uma solução tecnológica.

Dessa forma, é possível eliminar os gargalos. “Com base nos dados da metodologia DRG Brasil é possível afirmar que existe 53% de desperdício no sistema de saúde brasileiro”, destaca o diretor executivo do Valor Saúde Brasil.

Em linhas gerais, a criação de um sistema de saúde sustentável começa com a geração de informações fundamentais que habitualmente não estão disponíveis. Com o levantamento dos dados, é possível responder perguntas como:

• Qual o tempo necessário para o paciente permanecer na jornada hospitalar, de acordo com sua complexidade?
• Quantas internações poderiam ser evitadas, com processos mais eficientes e seguros?

A partir desse ponto, são aprimorados os processos assistenciais, sempre em conexão direta com as equipes multiprofissionais.

Apesar do sistema de saúde brasileiro ser representado por instituições de diferentes tipos e tamanhos, é possível afirmar que essa metodologia está ao alcance de todos. Sejam hospitais que atuam apenas com verba do SUS, instituições filantrópicas, operadoras de pequeno e médio porte, ou grandes corporações.

Para comprovar que é possível criar um sistema de saúde sustentável independentemente do tamanho ou tipo da instituição, basta conhecer alguns exemplos que evidenciam o valor da transformação.

Exemplo 1 – Prefeitura de Belo Horizonte

Dados de 2019 do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos de Saúde (SIOPS) demonstravam que Belo Horizonte era a capital brasileira com mais de 1 milhão de habitantes que mais investia per capita com ações e serviços de saúde. Mesmo assim, ainda apresentava problemas de acesso.

Entre os desafios estavam:

• Crescente subfinanciamento do SUS;
• Pouca integração entre as redes de atenção à saúde primária, secundária e terciária;
• Necessidade de buscar ações de cuidado integral com foco na atenção primária e na
gestão centrada no paciente.

Para solucionar os problemas, o município implantou a plataforma Valor Saúde Brasil em sete dos 27 hospitais da rede hospitalar SUS. As unidades beneficiadas possuem um total de 3 mil leitos, o que representa 52% dos leitos SUS disponíveis na cidade.

Após a identificação precisa dos focos de desperdícios, o comitê multidisciplinar conseguiu estabelecer ações para aumentar a entrega de valor no sistema de saúde com consequente crescimento na oferta de leitos, sem ampliar as contratualizações.

Nesse caminho, o grupo mirou em quatro alvos: uso eficiente de leitos, aumento da segurança assistencial, redução de internações evitáveis e de readmissões preveníveis.

“Os primeiros resultados surgiram com 6 meses de projeto. Em 1 ano foi possível ofertar mais 20.400 internações hospitalares, mesmo reduzindo a contratação de leitos”, destaca o diretor executivo do Valor Saúde Brasil. “Só para ter uma ideia, isso corresponde à construção de um hospital de 250 leitos, sem precisar mover um tijolo e sem gastar um real”.

Com a redução do desperdício e o maior acesso, o sistema de saúde sustentável de Belo Horizonte recebeu reconhecimento internacional. Em 2021, a cidade conquistou o primeiro lugar na categoria planejamento estratégico de municípios na premiação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Exemplo 2 – Hospital Erasto Gaertner

Referência na região Sul do País em atendimento oncológico, a instituição filantrópica realiza anualmente 2 milhões de procedimentos, 14 mil internações, 9 mil cirurgias, 300 mil aplicações de radioterapia e 88 mil doses de quimioterapia. No complexo, mais de 55 mil pacientes são assistidos por ano.

O desafio da instituição era aprimorar a governança clínica na coordenação do cuidado do paciente oncológico, evitando o sofrimento de pessoas e o desperdício no sistema de saúde.

Entre as mudanças realizadas, a equipe multiprofissional recebeu acesso em tempo real aos indicadores assistenciais e operacionais. A medida facilitou as intervenções para aumento da entrega de valor em saúde.

Como resultado, a instituição conseguiu, em 12 meses e no período de pandemia, dar acesso a mais 577 pacientes, com o mesmo número de leitos hospitalares.

Nessa etapa, a eficiência cresceu quase 10%, mesmo com o aumento de 20% na complexidade da população atendida.

Além disso, foi constatada a redução de 2.100 diárias de internação preveníveis com uma melhor utilização do leito. Por fim, a utilização eficiente foi de aproximadamente R$ 1,5 milhão, somente neste período.

Esses são apenas dois exemplos de como é possível criar um sistema de saúde sustentável no Brasil. Para conhecer outras histórias de sucesso na saúde baseada em valor, acesse o site da plataforma Valor Saúde Brasil.

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