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Saúde

Inteligência Artificial na saúde é fundamental para a entrega de valor

Estadão Blue Studio Express
Conteúdo de responsabilidade do anunciante 18 de agosto de 2021

Foto de Mart Production no Pexels

Muito mais do que padronizar e agilizar processos, a Inteligência Artificial na saúde possui papel fundamental para a entrega de valor. Com a utilização das ferramentas corretas, atualmente é possível contar com a evolução tecnológica para prevenir óbitos e diminuir significativamente a ocorrência de eventos hospitalares adversos. 

A Inteligência Artificial na saúde permite, por exemplo, a automatização de processos, o aumento da eficiência das equipes e a diminuição de falhas no processo. Consequentemente, garante o controle de desperdícios e a qualidade do atendimento. 

O assunto é tão relevante que a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou, em julho deste ano, um relatório com orientações. O objetivo do documento é garantir a utilização de forma ética e responsável da Inteligência Artificial na saúde. 

Durante 18 meses, especialistas de diferentes segmentos se dedicaram ao assunto para produzir o guia. De acordo com estes profissionais, as soluções desenvolvidas devem levar em consideração atributos como igualdade e inclusão. 

Além disso, o documento destaca que as pessoas precisam permanecer no controle das decisões. Dessa forma, os sistemas devem ser abastecidos seguindo critérios definidos pelos seres humanos.

No Brasil, o cuidado com as boas práticas não é diferente. Por aqui, a Inteligência Artificial ocupa papel de destaque para a entrega de valor em saúde. A tecnologia funciona como uma ferramenta de apoio para beneficiar os profissionais, assim como os pacientes e seus familiares.

Inteligência Artificial na Saúde

Mas quais as reais necessidades e aplicações, e como esse suporte funciona na prática? A medicina trouxe, nos últimos 40 anos, um conjunto gigantesco de possibilidades para a prevenção de doenças e a recuperação integral dos pacientes. A grande oferta de soluções exige ainda mais dos profissionais. Sozinhos, eles dificilmente conseguem cobrir minuciosamente todos os detalhes. 

A Inteligência Artificial na saúde é, portanto, um apoio para que a equipe multidisciplinar consiga de fato entregar o que deseja, independentemente da complexidade. A afirmação é do médico Renato Couto, presidente do Grupo IAG Saúde e fundador da plataforma Valor Saúde Brasil.

“É impossível nesse momento – e vejo como pouco provável até mesmo no longo prazo – a substituição da expertise do ser humano. O que a Inteligência Artificial na saúde faz é apoiar e facilitar a entrega do que a ciência preconiza”, explica.

Ética na Utilização da IA

Assim como estabeleceu o documento da OMS, as ações desenvolvidas no Brasil seguem determinados princípios para que a tecnologia se transforme em uma ferramenta realmente eficiente. 

“Nós trabalhamos com dados anonimizados. Todos os nossos desenvolvimentos se fazem sob um guarda-chuva de um projeto previamente aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas”.

A partir disso é que são gerados os modelos preditivos utilizados no dia a dia, explica Renato Couto. Dessa forma, é possível entregar o melhor valor em saúde ao paciente.

Valor em Saúde

Por falar nesse assunto, é sempre importante entender o que o termo valor em saúde realmente representa. Entregar valor significa oferecer os melhores resultados assistenciais com a máxima eficiência e controle de desperdício, propiciando ao paciente uma experiência positiva. Na área médica, desperdiçar recursos equivale a subtrair oportunidade de um tratamento adequado para outras pessoas que necessitam dele. “Portanto, é um desperdício que mata e custa caro”.

Dessa forma, um atendimento mais eficiente e assertivo permite resolver os episódios com uma qualidade maior. Com isso, sobram recursos para atender mais pacientes, sempre oferecendo as melhores práticas. “Quando trabalhamos com valor em saúde estamos construindo o melhor desfecho, sem desperdício, o que garante mais acesso para quem precisa”.

Nesse contexto, a IA torna-se uma grande aliada, pois garante o suporte necessário para o profissional entregar o resultado desejado. Por conta da complexidade, isso certamente não seria possível sem a ajuda da tecnologia.

“Em linhas gerais, ela libera o profissional das atividades que são automatizáveis e mais simples”. Dessa forma, sobra mais tempo, por exemplo, para a relação insubstituível e necessária entre o médico e o paciente, entre a equipe multidisciplinar e os acompanhantes.

Para auxiliar no entendimento, Renato Couto apresenta um exemplo: só para ter uma ideia, uma enfermeira nos Estados Unidos gasta aproximadamente 60% do tempo com burocracia, longe do paciente.

“Então a tecnologia vem para ajudar o profissional a entregar o que a ciência possibilita. A Inteligência Artificial é utilizada para liberar o tempo para fazer de fato o que é imprescindível, que é escutar o paciente e os familiares em momentos de enorme sofrimento”.

No Brasil

Em um país como o Brasil, com grandes desafios em diversos segmentos, contar com um bom resultado assistencial permite eliminar o desperdício. Levantamento da plataforma Valor Saúde Brasil demonstra que 53% dos gastos do sistema de saúde brasileiro são para pagar e tratar maus resultados assistenciais, antes e após o atendimento.  

Os dados são baseados em aproximadamente 4 milhões de internações em mais de 400 hospitais, de diversos portes e perfis.

Ao analisar esse histórico e identificar com antecedência os gargalos, é possível evitá-los. Consequentemente, melhora e torna dinâmico o atendimento e sobram recursos para investir em proteger mais vidas. “Com o dinheiro proveniente da redução desse desperdício, as organizações de saúde podem dobrar o número de acessos, sem recursos adicionais. Isso parece até mágica! Mas nada mais é do que tecnologia e processo”. 

Portanto, o grande desafio é entender as particularidades de cada paciente de forma rápida e assertiva. Isso porque as necessidades variam muito. Aqui, a IA na saúde se faz presente, facilitando a análise dos dados e, com isso, garantindo informações para a atuação dos profissionais.

“Queremos melhorar o resultado dos desfechos clínicos de cada paciente, sem uso inadequado de recursos”, afirma o criador do aplicativo de IA do Valor Saúde Brasil.

O médico explica que a Inteligência Artificial da plataforma funciona com base na metodologia da Gestão de Riscos 4P: 

• Preditiva, porque prevê o risco de o paciente ter uma complicação que poderia ser evitada;
• Preventiva, porque gerencia o risco e evita resultados indesejados;
• Personalizada, porque calcula o risco com base nas características individuais do paciente;
• Participativa, porque compartilha os possíveis riscos com equipe, paciente e família.

Acesso a Todos

Com os avanços tecnológicos, fica cada vez mais fácil ofertar os benefícios da Inteligência Artificial na saúde para todos. “Para quem utiliza a ferramenta na ponta, está tudo pronto. O único recurso necessário é o acesso à internet e um dispositivo móvel qualquer que consiga receber a informação”, explica Renato Couto.

Se imaginarmos que no Brasil existem mais telefones celulares do que habitantes, podemos afirmar que a infraestrutura já foi adquirida e está no bolso das pessoas. 

Por sua vez, as informações são armazenadas em nuvem. Para acessá-las, portanto, a pessoa necessitará da internet. “E é somente este o custo para o usuário final”.

Os desafios de trabalhar com Inteligência Artificial na saúde é prover uma base de dados qualificada, assim como possuir uma boa metodologia para desenvolver os modelos preditivos e os algoritmos. 

“A partir desse momento é possível levar a informação anonimizada do paciente, que é processada nos algoritmos desenvolvidos usando a IA. Os dados retornam para os profissionais que os disponibilizaram, ajudando-os a priorizar o cuidado”.

Dessa forma, é possível identificar os diferentes benefícios da Inteligência Artificial na saúde. Para os pacientes e familiares, a IA viabiliza o acesso à assistência, assim como o ótimo desfecho do caso. 

“Se a equipe assistencial tiver bom resultado, ela elimina o desperdício”, destaca Renato Couto. Também para o financiador do sistema de saúde, este fato é extremamente relevante. “O gestor tem a possibilidade de dar mais acesso à saúde para a população que atende, com o recurso que já possui”.

Por fim, as equipes multidisciplinares recebem a gratificação do bom resultado conquistado. “É possível, inclusive, sobrar recursos para melhor remunerá-los de uma maneira mais justa e adequada”.

A conclusão, portanto, é que existe sim solução para alcançar a sustentabilidade do sistema de saúde brasileiro. Para isso, basta unir as qualidades dos profissionais com as ferramentas que a Inteligência Artificial na saúde oferece. 

“Temos que ficar muito animados, pois existem muitas oportunidades para melhorar a entrega de valor e, com isso, entregar ainda mais”, finaliza o idealizador da plataforma Valor Saúde Brasil.

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