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Metas internacionais de segurança do paciente: quais são e como aplicá-las corretamente no setor saúde

Com base em dados e evidências, as metas internacionais de segurança do paciente se transformaram em um guia para o aprimoramento do atendimento.

Por Estadão Blue Studio Express
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29 de maio de 2024 | 14h24
Foto de Vidal Balielo Jr. no Pexels

Do termo em inglês International Patient Safety Goals (IPSG), as metas internacionais de segurança do paciente foram desenvolvidas em 2006 pela Joint Commission International (JCI), uma das mais tradicionais instituições de acreditação hospitalar do mundo.

Essas metas foram criadas com base em incidentes negativos que frequentemente acometem pacientes nas organizações de saúde, e que podem ser evitados.

Como parte de um programa de acreditação hospitalar, a ação teve como objetivo trabalhar com dados e evidências técnicas e científicas para aprimorar de forma significativa a segurança dos paciente.

As metas de segurança funcionam como diretrizes capazes de qualificar o atendimento prestados nas unidades de saúde, eliminando assim determinados riscos e falhas que podem comprometer o cuidado com cada paciente.

As metas abordam questões bastante práticas, como evitar infecções hospitalares ou erros em cirurgias, e portanto são aplicáveis de forma universal através de protocolos bem estabelecidos.

Com o passar dos anos, os protocolos foram aperfeiçoados. Entretanto, as metas internacionais de segurança do paciente continuam funcionando como pilares para o desenvolvimento dos processos eficazes para as unidades de saúde.

Mas quais são e como aplicá-las corretamente? É o que vamos descobrir a partir de agora.

Metas internacionais de segurança do paciente

As metas internacionais de segurança do paciente se transformaram em um guia prático para a qualificação das unidades de saúde.

Funcionando como um guia, utilizam dados e evidências para direcionar esforços para os principais riscos, facilitando eliminá-los das unidades de saúde.

Desde sua criação, essas tradicionais metas de segurança do paciente mudaram a forma como os gestores de saúde de todo mundo atuam para manter um atendimento qualificado, seguro e sustentável.

A aplicação dessas metas serve a qualquer serviço de cuidados em saúde e não exige altos investimentos ou incorporação tecnológica para serem viabilizadas.

Prova disso está no Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), criado por uma portaria do Ministério da Saúde em 2013, e que traz seis Metas de Segurança do Paciente para aplicação nas organizações de saúde do país.

Ao concentrarem seus esforços para a conquista das metas, fica mais fácil para as unidades de saúde prevenirem diversos episódios nocivos para o atendimento qualificado do paciente.

Portanto, é fundamental que as instituições de saúde considerem as metas internacionais de segurança do paciente como “mandamentos” para a implementação de mudanças.

Quais são as metas?

Agora que já entendemos a relevância do tema para o aprimoramento do sistema de saúde, fica mais fácil entender as seis metas internacionais de segurança para o paciente,

1. Identificação do paciente

Falhas na identificação do paciente são responsáveis por diversas complicações no atendimento que podem comprometer a vida do paciente, como erros no diagnóstico, prescrições equivocadas, troca de laudos de exames, entre outros.

Desenvolver um procedimento eficaz para a correta identificação do paciente e de seus documentos clínicos elimina a possibilidade de falhas, e norteia o trabalho da equipe para um atendimento eficaz, rápido e assertivo.

2. Comunicação efetiva

Com a adoção de códigos unificados, a correta troca de informações entre os profissionais da instituição faz toda a diferença para o bom andamento do atendimento ao paciente.

A padronização da comunicação, portanto, garante um atendimento unificado e progressivo. Além disso, facilita o monitoramento de todos os procedimentos adotados pelas equipes, evitando até mesmo a perda ou vazamento de dados.

3. Uso seguro de medicamentos

Os processos adotados por uma unidade de saúde precisam garantir a segurança nas prescrições e na administração de medicações aos pacientes.

Quando o trabalho multidisciplinar é realizado corretamente, é possível reduzir de forma significativa a ocorrência de eventos adversos relacionados com a utilização de remédios.

4. Cirurgia segura

Todas as etapas que envolvem uma cirurgia precisam funcionar como uma “orquestra bem afinada”, com processos rigorosos desde o pré até o pós-operatório.

Nesse contexto, evitar erros se valendo de estratégias simples como o uso de check-lists de segurança do paciente faz toda a diferença para os resultados de uma cirurgia ou procedimento invasivo.

5. Higiene das mãos

A correta higienização das mãos é a medida mais simples e barata para evitar casos de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, mais conhecida pela sigla IRAS. São as populares infecções hospitalares.

Básico e eficaz, esse procedimento precisa ser rigorosamente trabalhado pelos profissionais para evitar complicações para a segurança do paciente.

6. Reduzir quedas e lesão por pressão

A promoção da assistência adequada também exige evitar quedas e lesões por pressão nos ambientes hospitalares.

Quedas podem ocorrer por ambientes mal projetados ou falhas no cuidado ao paciente. Lesões por pressão são feridas que ocorrem em pacientes que, por exemplo, ficam muito tempo acamados.

Ambas as circunstâncias podem ter consequências graves ao paciente, e são indicadores de qualidade da assistência. Por isso, existem protocolos de prevenção que precisam ser seguidos para evitar os casos.

Colocando a mão na massa

Como foi possível observar, as metas internacionais de segurança ao paciente funcionam como um guia para a boa gestão das unidades de saúde. Colocá-las em prática, porém, exige uma análise minuciosa de cada instituição para identificar os pontos que precisam ser melhorados.

Isso envolve um trabalho minucioso e técnico, com a apresentação de soluções para o aprimoramento de cada ponto. Caso contrário, ações desalinhadas com uma estratégia podem comprometer todos os processos, significando desperdício de tempo e dinheiro.

Por isso, o ideal é que a instituição conte com o auxílio de profissionais experientes e qualificados na implantação e validação de boas práticas de segurança.

Hospitais e outras organizações de saúde podem contar com a experiência do Instituto Brasileiro de Segurança ao Paciente (IBSP), que é referência no apoio às instituições na busca pela Qualidade e Segurança do Paciente, além de ser o maior difusor científico de conteúdos na área.

Com mais de 10 anos de experiência, o IBSP é reconhecido por seus processos de consultoria que podem alavancar as metas de segurança do paciente nas organizações de saúde.

Quer saber mais sobre o assunto? O Instituto Brasileiro de Segurança do Paciente (IBSP) é uma das principais referência no Brasil sobre o assunto. Acesse o site https://ibsp.net.br.