
A geração mundial de lixo eletrônico aumenta cinco vezes mais rápido do que o material reciclado. O alerta faz parte do Monitor Global de Resíduos Eletrônicos de 2024, da Organização das Nações Unidas (ONU).
O novo relatório revelou que, em 2022, a humanidade produziu 62 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos – mais de 7,7 quilos para cada pessoa na terra –, um crescimento de 82% desde 2010.
No mesmo período, o levantamento constato que apenas 22,3% desses resíduos foram devidamente coletados e reciclados. Desa forma, US$ 62 bilhões em recursos naturais recuperáveis foram desperdiçados, aumentando os riscos de poluição global.
Ainda de acordo com o relatório, a tendência é que a produção de lixo eletrônico alcance 82 milhões de toneladas em 2030. Até lá, mantendo o ritmo atual, este tipo de resíduo deve aumentar 33%, com a reciclagem caindo 20%.
Lixo eletrônico e a crise ambiental
Em um mundo cada vez mais tecnológico, estes dados ligam um sinal de alerta. Atualmente, é possível avaliar que a produção deste resíduo se transforma em uma crise ambiental de grandes proporções.
“O lixo eletrônico contendo substâncias tóxicas como mercúrio representa um perigo para a saúde humana e para o meio ambiente. Gosto de citar a frase do filosofo e escritor francês Voltaire, que diz: estamos andando, enquanto deveríamos estar correndo”, explica Marcelo Souza
CEO da Indústria Fox, o especialista também é professor, palestrante e autor do livro Economia Circular – O Mundo Rumo à Quinta Revolução Industrial.
É irrefutável a percepção de que o clima não está “normal”. Desde meados de outubro do ano passado até hoje, ondas de calor severas impactaram o nosso País.
Para se ter ideia do problema, a temperatura chegou aos 38,3°C no Rio de Janeiro. Por sua vez, a sensação termina bateu recordes, atingindo 62,3°C na estação de Guaratiba às 9h55 no dia 17 de março de 2024.
Em todo o País, os termômetros registraram temperaturas elevadas, como 38°C em Palmas e 37,4°C em Teresina.
Problema mundial
Aliás, essas ondas de calor e mudanças drásticas do clima não estão impactando somente o Brasil, mas o mundo. Considerada a joia do Caribe colombiano, Cartagena, por exemplo, enfrenta sérios problemas devido ao aquecimento global.
A cada ano, o nível do mar sobe gradualmente. Com isso, a baía de Cartagena está sendo engolida pelas águas oceânicas. Um cenário dramático se desenrola à medida que as ondas atingem um cemitério, expondo restos mortais.
As consequências do aquecimento global são evidentes na cidade mais turística da Colômbia. O risco de submersão parcial é real, ameaçando a própria existência do município neste século.
Além de Cartagena, cerca de 40% da população mundial vive em zonas costeiras, sofrendo graves consequência por conta do aumento do nível do mar.
No Ártico, o gelo acumulado está diminuindo, com os verões mais quentes e intensos, o que afeta a formação de neve e gelo. Já na Antártida, o derretimento ocorre em taxas alarmantes. Em 2020, foi registrada a temperatura mais elevada na península.
Se as emissões continuarem nas taxas atuais, os oceanos podem subir entre 1 e 1,5 metro até 2100, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
Ações efetivas

Certamente, a pegada de carbono se torna ainda maior quando levamos em consideração a quantidade de lixo produzido diariamente. Mas, restringindo o debate ao caso específico dos resíduos eletrônicos, algumas ações podem e devem ser adotadas para mudar esta situação.
Mas como isso é possível na prática? “Primeiro, trazendo a consciência de redução de geração de lixo e descartando de forma correta. No Estado de São Paulo, por exemplo, os equipamentos eletrônicos podem ser descartados em uma unidade da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais)”, afirma Souza.
Dessa forma, além de reduzir a pegada pessoal de carbono, a pessoa contribui para a geração de recurso para a instituição.
Por sua vez, as empresas também devem entender a urgência de combater as mudanças climáticas. Para o especialista, as companhias precisam adotar práticas sustentáveis, desenvolvendo iniciativas e investido em tecnologias inovadoras para minimizar o impacto ambiental.
“Existem técnicas específicas para o correto tratamento dos gases que estão nos refrigeradores, inclusive até uma norma Brasileira a ABNT 15.833. Contudo, estimamos que menos de 3% dos equipamentos do País são reciclados da forma correta”, diz Souza.
Para mudar esse cenário, algumas companhias já desenvolvem um projeto diferenciado. A Indústria Fox, por exemplo, implementou com pioneirismo medidas rigorosas em suas operações. Desde a promoção de programas de reciclagem, a empresa caminha cada vez mais para incentivar a economia circular.
Ao adotar uma abordagem sustentável e responsável, a Indústria Fox demonstra seu compromisso com a preservação do meio ambiente e a busca por soluções concretas para os desafios enfrentados pelas mudanças climáticas.
A empresa se posiciona como uma líder na indústria, inspirando outras organizações a seguirem o mesmo caminho rumo a um futuro mais sustentável.
“Somente por meio da cooperação e do compromisso coletivo poderemos enfrentar os desafios das mudanças climáticas e garantir um futuro sustentável para as gerações futuras.”, encerra Souza.
Quer saber mais sobre o assunto e os problemas causados pelo lixo eletrônico? Então acesse o site www.industriafox.com.br.