Entre os benefícios, os processos licitatórios se tornaram mais transparentes e democráticos, exigindo assim um profissionalismo maior.
Tecnologia e pregão eletrônico tornando as licitações mais transparentes. Foto: Fabrikasimf / Freepik
Criado pela Lei 10.520 em 2002 e regulamentado pelo Decreto 5.450 de 2005, o pregão eletrônico transformou completamente a forma como o poder público contrata bens e serviços. Além da transparência, a mudança democratizou o processo, beneficiando tanto o governo quanto as empresas.
Em meio a tudo isso, a tecnologia caminhou lado a lado, contribuindo com o desenvolvimento significativo das licitações. Dessa forma, é possível afirmar que a venda de um produto ou serviço para o governo está cada vez mais profissionalizada, exigindo expertise daqueles que almejam atuar nessa área.
Mas, na prática, quais são os reais benefícios que a tecnologia e o pregão eletrônico trouxeram para as licitações? Como tudo isso ocorreu de fato? Ainda existe espaço para quem almeja ter o governo como um importante cliente?
De acordo com o Mapa de Empresas do Governo Federal, o Brasil possui atualmente quase 24 milhões de companhias ativas, contando matrizes, filiais e microempreendedores individuais (MEI). Do total, 700 mil fornecedores estavam cadastrados no sistema Compras.gov.br em 2024 para participarem de licitações.
Ainda entre os dados disponíveis, o valor total de compras homologadas no primeiro semestre de 2025 foi de R$ 217 bilhões, de acordo com o Painel PNCP em Números.
Os números justificam a atratividade dos leilões públicos, assim como demonstram a quantidade de empresas que ainda podem fazer parte desse mercado. E como isso é possível?
Exatamente por meio da digitalização dos pregões e, claro, do uso da tecnologia. Hoje, com o auxílio até mesmo de assessorias especializadas, as companhias contam com a inovação para automatizar vários processos, desde a gestão da documentação até mesmo o gerenciamento de cada etapa das licitações. Ao combinar esses fatores, é possível conquistar resultados cada vez mais significativos mesmo com a crescente concorrência.
Os benefícios do pregão eletrônico
Apesar da lei criada em 2002, foram necessários alguns anos para que o modelo eletrônico chegasse em sua plenitude. CEO da Concreta Licitações, Lucas Medeiros explica que o cenário começou a mudar realmente entre 2016 e 2017. “A transformação de trazer o princípio da publicidade para o eletrônico pode capilarizar a participação do empresariado de uma forma que antes não era possível”, diz.
Para ilustrar os avanços da tecnologia nos processos licitatórios, Medeiros recorda que anteriormente era comum os editais serem divulgados em biombos nas prefeituras. Assim como alguns pagamentos ocorriam em dinheiro, sem a realização de um empenho. “Hoje isso é algo irreal.”
Os processos analógicos, portanto, limitavam a participação dos interessados e também comprometiam a transparência. “Certamente, o pregão eletrônico trouxe uma democratização dos processos de licitação no Brasil”, destaca.
De acordo com Medeiros, a introdução do processo de compra pública no âmbito eletrônico trouxe uma nova dinâmica para o controle das informações, garantindo mais transparência em todas as etapas. “O pregão eletrônico tornou as licitações mais democráticas, acessíveis e competitivas, barateando para o órgão público”, destaca.
Aprimoramento constante
Este ponto, aliás, é uma das grandes vantagens da digitalização apontadas pelo CEO da Concreta Licitações. “A cada mudança na legislação dos processos licitatórios você observa uma maior otimização dos recursos públicos”, diz.
Segundo ele, ao adotar um fluxo de trabalho mais automatizado, o processo de compra se torna mais sistematizado. “Não depende mais de um relacionamento ou proximidade dos agentes do Executivo. Agora você precisa estar dentro de um contexto institucionalizado.”
Consequentemente, essa padronização eliminou qualquer subjetividade, colocando as empresas em certa equivalência. “Agora, para superar a concorrência, é preciso ter estratégia, comprometimento com o fluxo, entendimento dos processos de licitação e compreensão da tecnologia”, explica.
Nesse cenário de inovação e competitividade, as empresas precisaram se profissionalizar, encontrando na assessoria o suporte necessário. Por meio da automação de processos, esses parceiros especializados ampliam a capacidade de participação em licitações, assim como aumentam os resultados conquistados.
Esses benefícios se fazem muito presentes na Concreta Assessoria, por exemplo. “Sempre tivemos em nosso DNA a inovação como forma de otimizar os trabalhos. Tanto que hoje utilizamos uma tecnologia própria para auxiliar nos processos e gerenciar as licitações com o cliente, com total transparência”, diz.
Para Medeiros, a tecnologia se tornou indispensável para quem busca alta performance nos pregões digitais, agilizando as etapas e eliminando possíveis erros, porque a automatização de processos repetitivos e sistemáticos libera os profissionais para a realização de atividades humanas exclusivas.
“Temos de engrandecer as características humanas de se relacionar e de trabalhar em conjunto por meio da tecnologia, ganhando tempo para as pessoas terem as interações necessárias, resolvendo as questões operacionais com automação”, destaca.
O desenvolvimento da plataforma exclusiva, aliás, permitiu que a Concreta Assessoria criasse um sistema de franquias diferenciado, garantindo ao franqueado até mesmo os clientes.
Além disso, para um futuro próximo, é possível que essa ferramenta de gestão de processos licitatórios esteja disponível para a aquisição de outras empresas, garantindo um novo passo importante da inovação em benefício das empresas que participam dos pregões eletrônicos.
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