Em 2024, o Brasil registrou 356 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. Muitos deles exploram a principal vulnerabilidade do trabalho híbrido: a gestão descentralizada de arquivos.

Segurança digital e organização: desafios do home office. Foto: Tima Miroshnichenko / Pexels
A ascensão do modelo híbrido e remoto de trabalho depois da pandemia da Covid-19 transformou a maneira como as empresas operam, gerando vantagens como a possibilidade de flexibilidade e a mobilidade. Mas, sempre junto com novidades e benefícios, aparecem os desafios. Entre eles, surge a necessidade de uma gestão segura e eficiente de dados, sistemas e arquivos.
Para facilitar o entendimento do problema, imagine um edifício administrado por uma equipe eficiente e com uma estrutura apropriada e moderna para o controle do acesso, a segurança e a comunicação. Em um determinado momento, o edifício é substituído por um condomínio repleto de casas distribuídas em uma grande área. Certamente a administração terá outros desafios para garantir a mesma qualidade e eficiência dos serviços prestados.
Nesse cenário, a segurança da informação é como a infraestrutura do edifício ou do condomínio: redes de comunicação protegidas, monitoramento constante, distribuição de recursos, com leis que as pessoas precisam seguir. Se o sistema falhar, cada residência se transforma em um ponto vulnerável. Portanto, com o distanciamento, torna-se indispensável contar com uma estrutura robusta para garantir a mesma eficiência e segurança. Mas como isso é possível?
Flexibilidade versus segurança
Com modelos mais flexíveis de trabalho, as empresas foram identificando muitos benefícios e ganhos: redução de custos, qualidade de vida para os colaboradores, até aumento de produtividade em alguns casos.
O novo cenário, porém, impactou a forma como lidamos com as informações que trafegam pelas redes corporativas. Com times espalhados em diversas localidades, o acesso e o controle de arquivos, dados e informações deixou de ser centralizado. Essa mudança trouxe alguns problemas, como:
– Diferentes versões de arquivos: documentos enviados por e-mail ou salvos localmente geram múltiplas versões, o que dificulta saber qual é a final.
– Dificuldades de acesso: muitas empresas ainda não têm infraestrutura para permitir acesso seguro e rápido aos arquivos fora do ambiente físico da empresa.
– Informações descentralizadas: documentos acabam ficando espalhados em e-mails, pendrives, nuvens pessoais — o que torna a busca lenta e ineficiente.
– Fragilidade na segurança: o uso de dispositivos pessoais e redes caseiras, somado à ausência de protocolos claros, aumenta o risco de ataques e vazamentos.
Segurança digital como prioridade
Só em 2024, o Brasil registrou 356 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. No segundo trimestre, houve um aumento de 67% nos ciberataques – média de 2.754 tentativas por semana.
Em um ambiente corporativo, a utilização de ferramentas pessoais no trabalho remoto sem a correta gestão, supervisão ou controle da empresa se transforma em uma das vulnerabilidades, facilitando o vazamento de dados e os ciberataques, entre outros problemas.
Por isso, práticas como autenticação em dois fatores, criptografia de arquivos, backups automáticos, monitoramento de acessos, comunicações e treinamentos sobre cibersegurança são essenciais no dia a dia das operações corporativas
Para solucionar estas e outras questões relacionadas com o tema, as empresas estão investindo de forma significativa na centralização da gestão de arquivos, sistemas e documentos. Além de garantir a proteção dos dados, o objetivo é aumentar a eficiência dos processos e, claro, das equipes, garantindo uma atuação harmônica.
Dessa forma, é possível:
– Armazenar informações na nuvem com acesso seguro de forma remota;
– Ter controle sobre quem acessa, de onde acessa e qualquer movimentação, atualização ou ajuste naquela versão de documento;
– Facilitar a colaboração entre as equipes em tempo real;
– Integrar sistemas da empresa às operações, com ferramentas como ERP, CRM etc.;
– Implantar boas práticas e garantir alinhamento com normas como LGPD e ISO 27001(Sistema de Gestão de Segurança da Informação).
Liberdade com responsabilidade
Neste contexto, uma das soluções tecnológicas para empresas é trabalhar com um servidor de arquivos na nuvem. Essa opção permite armazenar, organizar e acessar arquivos corporativos de forma remota, com mais segurança e eficiência.
Com esse modelo, os times conseguem trabalhar de qualquer lugar, compartilhando arquivos em tempo real e, ainda assim, garantindo a integridade dos dados da empresa.
Entre os benefícios, a adoção de um servidor de arquivos em nuvem permite que as empresas aumentem a produtividade, reduzam riscos e modernizem suas operações.
Os benefícios significativos para a otimização dos processos e o aprimoramento da comunicação entre as equipes, independentemente da localidade, repletem de forma direta e positiva nos resultados.
Esse investimento se torna, então, estratégico para as empresas, que permanecem em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e ganham mais agilidade no fluxo de informações. Isso, claro, quando a companhia conta com o suporte de um parceiro tecnológico realmente qualificado.
No mercado, a SEPTE é um dos principais provedores de armazenamento em nuvem para empresas. Suas soluções são ideais para armazenar arquivos das empresas, garantindo alta disponibilidade, controle de acessos e proteção.
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