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Entenda a relação entre o fator humano e a segurança operacional

A segurança operacional na aviação exige uma análise criteriosa sobre a interferência do fator humano.
Estadão Blue Studio Express
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6 de janeiro de 2025
Foto de Kelly no Pexels

O fator humano possui uma relação direta com a segurança operacional, independentemente da atividade. Na aviação, porém, determinados erros provocados pela tripulação ou pelos profissionais em terra, podem gerar graves consequência.

Só para ter uma ideia da relevância do tema, dados do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) demonstram que quase 90% das ocorrências registradas de 2013 até 2023 estão relacionadas com fatores humanos e operacionais.

Na lista de fatores contribuintes aparecem, por exemplo, causas como: aspectos psicológicos, julgamento do piloto, aplicação de comandos, planejamento de voo, processo decisório, entre outros.

Até por conta da relevância do tema, torna-se necessário trazer para o debate alguns detalhes capazes de auxiliar na mudança de hábitos e comportamentos de riscos para a promoção de uma melhor segurança operacional.

Segurança operacional e o fator humano

Como já destacado, o fator humano tem grande interferência na segurança operacional. Por isso, o conhecimento mais aprofundado sobre o tema permite encontrar caminhos para eliminar ou reduzir significativamente os riscos.

Chamados por Gordon Dupont como dirty dozen, os fatores humanos que contribuem para os erros formam a seguinte lista:

– Falta de comunicação;
– Complacência;
– Falta de conhecimento;
– Distração;
– Falta de trabalho em equipe;
– Fadiga;
– Falta de recursos;
– Pressão;
– Falta de assertividade;
– Estresse;
– Falta de consciência; e
– Falta de normas (quando regras informais de conduta substituem as instruções de trabalho).

Análise de alguns pontos

Ao avaliar cada um dos tópicos, é possível começar a traçar alguns caminhos para contribuir para a segurança operacional na aviação.

Com ralação à interferência do fator humano, em um primeiro momento devemos considerar problemas ligados à saúde. Estresse, pressão excessiva, fadiga e distração são itens que podem estar interligados com a rotina de trabalho adotada.

Certamente, as companhias aéreas precisam investir em estratégias efetivas para cuidar da saúde mental de seus colaboradores. Além de evitar acidentes e incidentes, ações nessa área conseguem até mesmo reduzir licenças médicas e demissões voluntárias.

Por outro lado, a qualificação das equipes é um tema que precisa ser levado a sério pelas empresas e, também, pelos colaboradores. Isso porque o fator humano prejudica a segurança operacional por conta de falhas que poderiam ser evitadas com o correto treinamento.

Qualificação criteriosa das equipes

Como diz o ditado, acidentes acontecem. Entretanto, quando o assunto é aviação, essa regra não pode existir. Dessa forma, é muito importante a qualificação criteriosa do profissional desde o início, com a manutenção de um trabalho de reciclagem periódico durante toda a carreira profissional.

Se a repetição faz a perfeição, o treinamento contínuo das equipes consegue, ao menos, reduzir de forma significativa a interferência do fator humano nos acidentes aéreos.

Nesse ponto, as companhias aéreas precisam levar em consideração a análise criteriosa das rotinas de trabalho e hábitos profissionais, identificando possíveis gatilhos que possam comprometer a situação operacional.

É importante entender que, às vezes, um acidente ocorre por um único erro, mas por uma cadeia de pequenas falhas de procedimentos. Dessa forma, estabelecer padronização contribui para todo o processo, adotando rotinas padronizadas para a atuação.

Lembre-se de levar em consideração também possíveis dificuldades na comunicação, principalmente no atendimento dos voos, pela equipe de terra – ao descarregar as bagagens dos passageiros do porão da aeronave, por exemplo, o ruído excessivo dificulta a compreensão das instruções recebidas de forma verbal. Aqui, a padronização também se faz necessária. Inclusive, incluindo a comunicação não-verbal.

Outro ponto necessário é a necessidade de estabelecer metas claras para a implantação de melhorias e mudanças. Isso facilitará identificar possíveis correções necessárias no meio do caminho no processo de treinamento e adoção dos padrões desejados.

Assim como devemos identificar e corrigir as falhas, os comportamentos positivos precisam ser reforçados. Vale ainda ressaltar que reconhecer as falhas nos processos e atuar para corrigi-las são atitudes necessárias para reduzir os problemas causados pelo fator humano na aviação.

Adotar medidas de prevenção com uma atuação estratégica e eficaz auxilia na redução dos acidentes aéreos. Portanto, é importante reconhecer o fator humano como uma causa que exige uma atuação efetiva das companhias, com avaliações constantes e treinamentos apropriados atualizados e permanentes.

Nesse cenário, empresas especialistas se transformam em um elemento importante no estabelecimento e implantação de treinamentos apropriados.

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