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Negócios

Os impactos da transição energética para as exportações do Brasil

A Economia do Mar no País enfrenta desafios importantes para que a transição energética seja convertida em oportunidades.
Estadão Blue Studio Express
Conteúdo de responsabilidade do anunciante 15 de abril de 2024
Foto de Sascha Hormel no Pexels

Com as constantes mudanças e exigências que surgem no cenário global, a transição energética é um tema cada vez mais presente na Economia do Mar. Isso porque impacta diretamente em todo o segmento, exigindo mudanças nos navios e nos portos, assim como podendo impactar diretamente o custo do frete marítimo.

Dessa forma, é importante avaliar com atenção as consequências e, também, as oportunidades que os novos combustíveis podem trazer para o Brasil. Atualmente, boa parte das riquezas do mundo são transportadas por vias marítimas.

Por aqui a situação não é diferente. Com grande peso do mercado asiático, boa parte da exportação brasileira ocorre pelo mar. Mercados como a Europa e a América do Norte também são destinos significativos.

Nesse contexto, torna-se necessário adequada a estrutura nacional para atender compromissos internacional firmados, em um processo de transição que não prejudique a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional.

Transição energética

A transição energética, aliás, não é um tema que atinge apenas o Brasil. Afinal, boa parte dos países segue empenhada em promover as mudanças necessárias para reduzir a emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente.

Com o mercado mundial em movimento, porém, o Brasil não pode aguardar as “cenas dos próximos capítulos” de braços cruzados. Caso contrário, perderá espaço, com consequências que podem ser bem desastrosas.

No setor marítimo, a transição energética é um tema acompanhado de perto pela Organização Marítima Internacional – conhecida pela sigla IMO (International Maritime Organization) –, instituição da qual o Brasil é membro.

Por ser um tema complexo para o setor marítimo, existem porcentagens e prazos distintos dos demais segmentos econômicos para a diminuição da emissão de CO2. De qualquer forma, a estimativa é registrar em 2040 uma redução de 70% a 80%, na comparação com 2008.

Desafios e oportunidades

Mas por que a transição energética é um tema complexo para a Economia do Mar? Diferentemente do transporte rodoviário, aviões e navios encontram grande dificuldade para trabalhar com eletricidade.

Essa barreira, claro, não significa o abandono do compromisso com o meio ambiente. Muito pelo contrário. Assim como o setor aéreo, o meio marítimo trabalha para encontrar caminhos para adotar combustíveis sustentáveis.

Nesse cenário, existem atualmente iniciativas que reúnem as empresas, o poder público e o meio acadêmico para o desenvolvimento e adoção de uma fonte sustentável de energia que consiga movimentar a Economia do Mar sem perder a capacidade competitiva do Brasil. Entre os estudos e as ações, o “diesel verde”, por exemplo.

No caso específico dos navios, as novas fontes energéticas podem representar a necessidade de mais espaço para os tanques de combustíveis, assim como exigir condições especiais de temperatura. Outro ponto que precisa ser levado em consideração é o perigo para os profissionais. Entre eles, o risco de vazamentos, por exemplo.

Apesar de diferentes, os desafios para os portos nacionais também são grandes, com a necessidade de adequar as instalações para a utilização de fontes energéticas renováveis.

Em meio a tudo isso, os portos também encontram oportunidades com a conectividades dos diferentes players do setor na busca pelo desenvolvimento de soluções modernas e que consigam atender à crescente demanda por novas fontes de energia para o desenvolvimento da Economia do Mar.

Por fim, é importante destacar a relevância do Cluster Tecnológico Naval nesse contexto. Afinal, a instituição atua como uma ponte entre as empresas, o poder público e as instituições acadêmicas, facilitando assim o desenvolvimento de soluções e políticas públicas capazes de manter a competitividade do Brasil em um segmento estratégico para a economia do País.

Ignorar esses fatos pode significar o desperdício de todo o potencial que a Economia do Mar possui. Afinal, ficar de braços cruzados para o contexto ambiental pesará e muito no bolso das companhias, até mesmo por conta de possíveis multas e taxas extras cobradas por outros países, que cada vez mais exigem a adequação das atividades para modelos mais sustentáveis.

Nesse sentido, o Cluster Tecnológico Naval está participando da coordenação do Seminário Internacional “Transição Energética no Mar: Desafios e Oportunidades” que será realizado nos dias 29 e 30 de abril, nos auditórios das sedes do BNDES e da FGV, no Rio de Janeiro, respectivamente.

O Seminário contará com a presença do Secretário-Geral da IMO, Sr. Arsenio Domingez, representantes do Governo Federal, Estadual e Municipal. O evento será presencial e transmitido via YouTube com tradução simultânea em inglês e espanhol. Link para inscrição presencial: https://evento.fgv.br/transicaoenergeticanomar/?lang=pt

Para mais informações relacionadas com a Economia do Mar, acesse o site www.clusternaval.org.br.

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