Com mais de dois anos de atuação, a plataforma de gestão e locação de ativos
Charlie se consolida como peça importante no setor
Allan Sztokfisz, CEO e cofundador do Charlie. Foto: Divulgação Charlie
Com a presença marcante da tecnologia, os mercados imobiliário e de hospedagem passam por um processo interessante de transformação. Se por um lado os investidores buscam (e encontram) diferentes caminhos para ampliar exponencialmente a sua rentabilidade, por outro, os moradores desejam soluções com experiências novas e serviços com qualidade. Nesse contexto se encontram as incorporadoras e, também, os fundos imobiliários (FIIs).
Na montagem desse quebra-cabeças é fundamental ter à disposição uma peça que consiga unir todas as demais e, com isso, formar o cenário desejado. Com desempenho expressivo em mais de dois anos de operação, o Charlie surge como essa conexão entre todos os demais componentes desse mercado.
Voltada para a gestão e locação de ativos, a plataforma atua na gestão do bem, facilitando a vida e aumentando os rendimentos do investidor, garantindo uma experiência única para o morador, tornando-se um diferencial para a incorporadora e promovendo retornos expressivos para os FIIs.
Os números são expressivos. Com presença significante em São Paulo e em outras capitais, a plataforma conta atualmente com quase 40 parcerias com incorporadoras, garantindo presença em diversos lançamentos pelo país, o que torna a operação muito escalável.
Além dos prédios em construção, o Charlie opera atualmente em 23 propriedades, com 820 quartos. Como os números crescem a cada dia, a expectativa é finalizar o ano com aproximadamente 1 mil unidades. Mesmo no período da pandemia, o serviço manteve taxas de ocupação acima de 90%, um número bem expressivo.
Mercado em expansão
Para conseguir unir o melhor da hotelaria com o conforto das moradias e serviços diferenciados, a inovação se tornou indispensável.
“Falamos muito sobre tecnologia nesse processo. Afinal, só é possível fazer isso em grande escala com uma solução muito boa e completa. Tudo precisa estar conectado. Desde o sistema de precificação, a conexão com a portaria, a comunicação com a camareira, o checklist das unidades e o acionamento da equipe de manutenção. O investidor também precisa acompanhar a performance da unidade e o pagamento, entre outras funções. Então, sem a tecnologia, esse serviço deixa de existir”, explica Allan Sztokfisz, CEO e cofundador do Charlie.
Para Sztokfisz, esse cenário acompanha a mudança de comportamento. Atualmente, as pessoas desejam uma moradia sem burocracia, com conforto e serviços de qualidade, com uma forma de locação mais prática. “Isso faz com que tenhamos um público muito grande, pois a proposta mistura hotelaria e hospedagem com moradia.”
Por sua vez, os investidores buscam cada vez mais retornos significativos conquistados em locações por curtos períodos. Entretanto, eles não querem ter a dor de cabeça de uma gestão intensa.
“Desenvolvemos uma operação que chamamos de ponta a ponta. Desenvolvemos o projeto interior do apartamento, trazemos uma empresa que desenvolve a obra e entrega o imóvel pronto, limpo, com enxoval, louça, com tudo. Até mesmo pegamos a chave na incorporadora. Depois cuidados da precificação dinâmica, atendimento ao cliente, manutenção, limpeza, pagamento das contas. O investidor não se preocupa, só recebe na conta o valor, com o auxílio da plataforma onde visualiza todo o detalhamento da unidade.”
Evolução
Além do suporte da tecnologia, o processo exigiu credibilidade e consistência. O primeiro pilar foi estabelecido com as incorporadoras, que identificaram uma valiosa oportunidade para conquistar um diferencial para alavancar as vendas.
Na sequência, estão os proprietários dos imóveis, que precisam estar dispostos a investir para deixar a unidade com os padrões necessários. “O projeto e a viabilidade financeira facilitam esse processo.”
De acordo com Sztokfisz, a última perna desse processo é trazer demanda para a propriedade. “Em um primeiro momento a ocupação não é tão desafiadora. Com grande escala, porém, precisamos de um esforço comercial mais robusto.” Isso é possível com uma estratégia que envolve a utilização tanto do canal próprio quanto de terceiros, como o AirBnb.
O CEO do Charlie explica que a evolução de todo o processo trouxe um novo tipo de investidor: os institucionais e os Fundos Imobiliários já apareceu, com a proposta de gerar rentabilidade para os cotistas por meio da atuação no mercado de short stay.
Assim como traz mais responsabilidade, Sztokfisz acredita que trabalhar com os FIIs é uma evolução desejada. “Com os fundos temos exclusividade, onde vamos operar integralmente. É um formato que acreditamos, pois traz mais consistência. Isso porque você lida com investidor-sócio. Muitas vezes, é possível trabalhar com um prédio inteiro, o que nos permite cuidar da experiência de uma forma mais completa.”
Aliás, o CEO acredita que essa proposta eleva o serviço a outro patamar. Afinal, ao gerenciar um prédio inteiro, é possível oferecer uma experiência única para todos os envolvidos. “Você consegue criar uma comunidade dentro do prédio, o que potencializa muito o serviço e fideliza o morador ainda mais, justamente com esse alto nível de satisfação”.
Por isso, esse é um dos caminhos que Sztokfisz acredita para o mercado imobiliário e de hospedagem.
“É um pouco para onde vamos. Hoje começamos a ver que temos produtos de alto valor agregado, de alto padrão, com localizações nobres, de ticket alto, com experiência em outro patamar. Acreditamos muito mais em prédios inteiros Charlie”, finaliza.