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Liderança

Líder transcendental: o que é e quais os benefícios?

Estadão Blue Studio Express
Conteúdo de responsabilidade do anunciante 5 de maio de 2022
Líder transcendental: o que é e quais os benefícios?Foto: Adobe Stock

Entre os diferentes modelos de liderança existentes, o líder transcendental é aquele que consegue colocar em prática conceitos simples de entender, mas que muitas empresas encontram dificuldades em implementar e, por isso, amargam prejuízos e problemas estruturais.

Para facilitar o entendimento, vale fazer a analogia com um time de futebol. Na equipe, cada um possui uma função definida. Entretanto, em muitas partidas, os jogadores precisam se entregar mais para conquistar a vitória. Com isso, o zagueiro contribui com o meio-campo, por exemplo. O lateral aparece mais para o ataque. Por sua vez, o atacante reforça a marcação. E por aí vai. Quando não existe dinamicidade e colaboração, a derrota é certa.

Em uma empresa, o mesmo acontece. Todos conhecem a importância da entrega e do trabalho em equipe para a conquista de resultados realmente significativos. Apesar disso, é comum encontrar negócios nos quais os funcionários estão mais dispostos a realizar apenas as suas funções, sem a preocupação com o todo.

E o que tem o líder transcendental com isso? Ele é o guardião do propósito da empresa e é o responsável por manter o time engajado em prol de um mesmo objetivo.

O assunto, aliás, é muito bem abordado no livro The Meaning Revolution, de Fred Kofman. Ph.D. em Economia, o autor é coach executivo e consultor, tendo atuado com executivos seniores de diversas empresas, como Google, Facebook, Microsoft, LinkedIn, entre outras.

Papel do líder transcendental

Mas afinal, qual a importância do líder transcendental para uma empresa? Para Ludmila Paiva, Líder àgil na dti, o papel desse líder é colocar o propósito como centro motivador das pessoas e, assim, transformar o ambiente corporativo.

Como ser um líder transcendental?

Para isso, ele deve ser capaz de deixar o próprio ego de lado em determinadas situações, conquistando, de forma autêntica, o engajamento e a confiança da equipe.

“O líder transcendente é aquele que faz as pessoas se sentirem pertencentes a uma organização. E é essa sensação de pertencimento e compatibilidade com os valores de uma empresa, que faz com que as pessoas se engajem”, explica Ludmila.

Com esse perfil, esse profissional consegue levar a empresa ao sucesso, porque possui uma visão macro do negócio, e não egoísta.

“Eles colocam os objetivos e sucesso da empresa acima de seus objetivos pessoais. Ou seja, estão mais preocupados em levar a companhia ao sucesso para assim crescer com ela, do que em bater metas mensais em busca de uma remuneração e prestígio momentâneo.”

Desafios da liderança transcendental

Pela própria cultura ou estrutura, muitas vezes as empresas acabam incentivando os colaboradores a exercerem apenas seus cargos. Entretanto, líderes transcendentais atuam como técnicos de futebol, desenvolvendo realmente o trabalho em equipe.

Para isso acontecer, porém, em determinadas ocasiões será necessário abdicar e abrir mão individualmente de algumas coisas para favorecer o grupo. E é exatamente nesse ponto que surgem as dificuldades, já que é difícil para as pessoas priorizarem os objetivos da empresa, em detrimento das ambições pessoais.

De acordo com o autor do livro, quatro fatores interferem diretamente para que os problemas ocorram nas empresas. São eles:

Desengajamento: profissionais que apenas realizam suas funções, sem se engajar com a missão da empresa. Ou pior: trabalhadores que até mesmo prejudicam a atividade.
Desinformação: falta de alinhamento em relação ao objetivo macro da empresa. Ou seja, cada qual com foco em objetivos próprios, seguindo direções diferentes.
Desorganização: o cenário em que todos os jogadores perdem o jogo, pois cada um está preocupado com sua meta local. Desafio de alinhar os desafios pessoais com os objetivos coletivos da empresa.
Desilusão: um líder que prega uma coisa, mas faz outra. Um líder transcendental precisa ser um exemplo.

Números relevantes

Pesquisa Gallup destacada no livro The Meaning Revolution apresenta um dado relevante. De acordo com o levantamento, apenas 13% dos colaboradores estão efetivamente engajados. Por sua vez, 24% estão desengajados ativamente. Ou seja: são trabalhadores que seguem “remando contra”. Já os demais apenas fazem o básico, “cumprem tabela”.

Estudos também demonstram que muitos funcionários não veem seu trabalho e a empresa da qual fazem parte apenas como um “ganha-pão”. Muito pelo contrário, eles buscam fazer parte de algo que seja compatível com suas verdades e que torne o mundo um lugar melhor. As pessoas procuram cada vez mais realizar seus propósitos pessoais com o apoio do ambiente corporativo.

Dessa forma, conquistar o engajamento de um time está diretamente ligado com o propósito de uma empresa, na qual o líder consegue envolver os liderados com esses princípios.

“O líder transcendental busca engajar as pessoas da empresa e alinhá-las para que todas remem na mesma direção, ou seja, em busca do mesmo objetivo. Ou seja, ele busca entender o negócio e as pessoas para assim alinhar seus propósitos”, destaca Marcelo Szuster, CEO da dti.

Marcelo lembra que as pessoas querem realizar grandes coisas e se engajar. Entretanto, muitas empresas não criam um ambiente para que isso seja possível.

Importância do propósito

Como mencionamos no início, os conceitos são simples de entender. Entretanto, torna-se difícil para muitas companhias colocá-los em prática. Segundo Ludmila, isso ocorre porque, muitas vezes, as empresas não olham para as necessidades do próprio colaborador.

Dessa forma, não conseguem entender que é mais simples do que parece engajar essas pessoas. Nesse contexto, é preciso ir além da criação de momentos descontraídos e ambientes descolados.

“Claro que cerveja grátis, uma sala de jogos, festas são legais. Mas não é só isso que motiva os colaboradores. As pessoas querem algo além do superficial. Elas desejam entender por que elas estão ali, como elas estão contribuindo para algo melhor.”

Para facilitar o entendimento, vamos a um exemplo prático. A dti é um exemplo de empresa que, com o apoio das lideranças, busca engajar o colaborador por meio do propósito.

Um dos pilares do agilismo, metodologia em que a empresa se baseia, é: “indivíduos e interações mais que processos e ferramentas”. Dessa forma, coloca as pessoas no centro, escutando e buscando entender seus objetivos pessoais, o que facilita alinhá-las com o objetivo macro da empresa.

Mas e como atuam as lideranças da sua empresa? Será que o líder transcendental conseguiria elevar a companhia para outro patamar? Independentemente do segmento, certamente é importante conhecer esses e outros perfis. Para saber mais informações relevantes sobre o assunto conheça Os Agilistas!

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